Termina o horário de Verão

Horário de verão diminuiu em 4,5% a demanda por energia no horário de pico. Na madrugada de sábado (16) para domingo (17), os relógios devem ser atrasados em uma hora

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Com término marcado para a meia-noite neste sábado (16), o horário de verão economizou 2.477 megawatts (MW) no período de pico (entre as 18h e às 21h) nos estados em que foi implementado. Isso equivale a 4,5% da demanda máxima nos três subsistemas onde a mudança de horário vigorou. No Rio Grande do Sul, foi registrada a maior economia, 4,9%. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O horário de verão está em vigor desde a meia-noite do dia 20 de outubro de 2012.

A economia de consumo de energia elétrica registrada pela Rio Grande Energia (RGE), concessionária que atende Passo Fundo, chegou a 0,8% nos 262 municípios de sua área de concessão no Rio Grande do Sul e ainda uma diminuição de 3,1% na demanda no horário de pico, nesse período. Essa economia de consumo corresponde a 31.300 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Passo Fundo por 22 dias ou de Caxias do Sul por oito dias.

A aceitação da população é um dos motivos do sucesso dessa medida, uma vez que a mudança contribui para o lazer, a economia e, mais ainda, para diminuir os riscos de falta de energia elétrica em horários em que o consumo de eletricidade é maior, exigindo atenção redobrada das empresas do setor elétrico no horário de pico. A economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que esta defasagem de uma hora torna os dias mais longos. O horário de pico de consumo é das 18h às 21h.

Nacional
Em nota, o diretor-geral do ONS informou que, dos 2.477 MW economizados, 1.858 MW foram no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 610 MW no Subsistema Sul; e 9 MW no Subsistema Norte (onde apenas o estado do Tocantins adotou o horário de verão).

A redução obtida no primeiro subsistema equivale a aproximadamente 55% da carga consumida durante o horário de pico da cidade do Rio de Janeiro, onde vivem 6,4 milhões de pessoas, ou duas vezes a carga no horário de pico de Brasília, que tem 2,6 milhões de moradores.

A economia verificada no Subsistema Sul equivale a 75% da carga no horário de pico de Curitiba (com 1,8 milhão de habitantes), e a obtida no Subsistema Norte, a 10% da carga no horário de ponta da cidade de Palmas (228 mil habitantes), informou a nota do ONS.

Com a implantação do horário de verão, a segurança operacional do sistema elétrico nacional é beneficiada graças à diminuição dos carregamentos na rede de transmissão. Segundo o governo, a mudança do horário possibilita também uma melhor manutenção de equipamentos e a redução de cortes de carga em situações emergenciais, além de favorecer a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas.

Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o Horário de Verão acontece há 25 anos.  Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. E a partir de 2012 conforme decreto n.º 7826 o estado de Tocantins.

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