OPINIÃO

fatos 16/17/03/2013

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Reforma

A minirreforma ministerial iniciada na sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff foca na eleição de 2014. Assim que identificou movimentação do PDT em direção ao PSB que pretende lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos na disputa presidencial, o Palácio do Planalto tratou de resguardar o espaço trabalhista no governo. Uma das mudanças foi no Ministério do Trabalho: sai Brizola Neto, tido como cota pessoal da presidente, e entra Manoel Dias, secretário geral do PDT, homem de confiança de Carlos Lupi, com quem Brizola Neto tem diferenças. Neste momento, o que interessa para o governo Dilma é agradar o partido e não a relação pessoal.

 

Não agradou

Outra mudança, porém, não agradou o PMDB gaúcho. A saída de Mendes Ribeiro Filho do Ministério da Agricultura chegou a gerar uma mobilização de entidades do agronegócio para pedir a permanência dele na pasta. Sem efeito. O governo ofereceu a Mendes a Secretaria de Assuntos Estratégicos, mas ele não aceitou. Voltará para a Câmara dos Deputados, a partir de segunda-feira. Quem sai é Eliseu Padilha.

 

PMDB

O PMDB amplia seu espaço no governo e garante apoio para Dilma em Minas Gerais. Com isso, Moreira Franco, PMDB, do Rio de Janeiro, vai para o Ministério da Aviação Civil, no lugar de um técnico sem vinculação partidária. Antônio Andrade, PMDB, de Minas Gerais, vai ocupar a pasta da Agricultura, no lugar de Mendes.

 

Crítico

Empresário gaúcho Jorge Gerdau criticou a criação de mais ministérios. Em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, disse que “a burrice de criar mais ministérios está no limite”. O empresário lamenta que o governo seja obrigado a manter uma máquina administrativa inchada somente para acomodar os interesses partidários que sustentam a maioria no Congresso e, por consequência, garantem a governabilidade.  Eita Brasil... Reforma política urgente!

 

Passo

Político ocupante de mandato eletivo e seus parentes em até terceiro grau poderão ficar impedidos de administrar, dirigir ou representar empresas concessionárias de serviços públicos, como as do setor de telefonia ou de energia elétrica. A medida consta de projeto do senador Inácio e que consta dos itens da pauta de votação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, na quarta-feira.

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