Aproximadamente trezentas pessoas protestaram, pedindo a revogação imediata do reajuste da tarifa de transporte coletivo urbano. O protesto organizado pelo Comitê de Lutas Sociais reuniu manifestantes de diversas organizações sindicais, partidárias, movimento sociais e estudantis, que espelhados ao exemplo da organização popular que aconteceu em Porto Alegre, pressionando o governo para revogar o decreto que reajustou a tarifa da passagem.
Segundo a integrante do Comitê, Sabrine Moraes, o ato organizado é apenas um, de uma série de manifestantes que vão acontecer ao longo do mês. “O nosso objetivo é através da força popular pressionar o governo Luciano/Juliano para revogar o decreto que aumentou a passagem para R$2,70, fazendo retornar ao valor de R$2,45”, comentou. No protesto os manifestantes comparavam a exorbitância do preço da passagem com o descaso do salário do trabalhador.
Audiência
O prefeito Luciano Azevedo recebeu, em audiência, um documento elaborado pelo DCE-UPF, Diretórios e centros acadêmicos e grêmios estudantis. A audiência contou com a participação do vereador Alex Necker, PCdoB, uma representante da faculdade Anhanguera e do Comitê de lutas sociais. O documento entregue solicitava ao prefeito uma analise na possibilidade de revogação do decreto e a aplicação da melhoria da qualidade do serviço prestado pelas empresas. Luciano afirmou que o documento será analisado, mas também lembrou que o reajuste dado a tarifa obedeceu a critérios analisados pelos técnicos da secretária de transporte. Também frisou que esse foi um dos menores reajustes em primeiro ano de gestão das últimas gestões.
Ato relâmpago
Pela manhã a UJS mobilizou os estudantes da escola Fagundes dos Reis em um ato relâmpago. O protesto aconteceu no final da manhã e contou com a participação de sessenta pessoas. O ato que durou cerca de meia hora, interrompeu o trânsito por duas vezes na avenida Brasil, sentido boqueirão. Os estudantes se somaram a atividade que aconteceu no final da tarde na avenida Brasil.