Uma nova audiência pública com a presença do prefeito, empresas que prestam o serviço e um representante do Ministério Público e a realização de uma CPI do transporte coletivo urbano são os próximos passos do Comitê de Lutas Sociais. A audiência deve acontecer na quinta-feira da próxima semana, 25, as 18h30. Esse vai ser o quarto ato realizado e se concentrará na esquina da rua Bento Gonçalves com a Avenida Brasil. Em seguida o grupo pretende fazer uma marcha até a Câmara de Vereadores onde acontecerá os debates.
Depois do terceiro protesto que aconteceu na quarta-feira, 17 e encerraram os trabalhos da Câmara de Vereadores, os manifestantes ganharam o apoio de nove parlamentares que permaneceram na casa para ouvi-los. Na ocasião, os vereadores que compõem a Comissão de Educação e Bem Estar Social, Claudia Furnaleto e Eduardo Peliciolli, sugeriram a realização de uma nova audiência pública. Na audiência, o grupo quer tratar sobre a licitação do transporte coletivo no município, a qualidade do serviço e saber qual o lucro das empresas. Para tanto, serão convidados representantes do Executivo e também das concessionárias.
Os representantes do comitê não aceitam a justificativa das empresas que atribui o aumento do valor da passagem às gratuidades e as meias passagens concedidas aos estudantes. O grupo pediu que os vereadores presentes se comprometessem a trancar a pauta caso a administração municipal e as empresas não estejam presentes nesse debate. Além disso, eles também propuseram a abertura de uma CPI para investigar a falta de licitação para a concessão do serviço e os lucros reais obtidos pelas empresas.
Conforme a declaração dos representantes, durante a coletiva de imprensa que aconteceu ontem a tarde, a pressão da mobilização popular não irá parar até que seja revogado o decreto que reajustou a tarifa do transporte coletivo urbano. Ressaltaram que na próxima semana, as atividades ganham o apoio do Cpers, que estará paralisando as atividades.
Novos protestos acontecem na próxima semana
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