Desde que os tanques de guerra do Exército cruzaram pela última vez as ruas de Passo Fundo, levando com eles toda a unidade do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado para a cidade Francisco Beltrão, no Paraná, em 2000, o município tenta, sem êxito, adquirir parte da área deixada pelos militares. Passados 11 anos de negociações em três administrações, apenas o campo de futebol do estádio Fredolino Chimango, foi oficialmente repassado à prefeitura. A situação lança incertezas quanto ao futuro daquele espaço, que atualmente abriga três secretarias e pelo menos 20 entidades, incluindo a sede do 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE), da Brigada Militar. Esta semana, o Executivo acenou com a retomada das tratativas.
Em reunião na Superintendência do Patrimônio da União no Estado (SPU), o vice-prefeito, Juliano Roso, foi informado de que a área de nove hectares, onde ficam os prédios construídos na década de 20 e tombados como patrimônio histórico e cultural do município, além de outras edificações, está desmembrada em cinco matrículas diferentes. Uma delas (área A) foi doada em 2004, para instalação da delegacia da Polícia Federal. Outras duas, (B e C) que juntas medem aproximadamente 50 mil m² e concentram 80% dos prédios, pertencem à União e foram cedidas através de uma cessão de uso ao município, cujo prazo expira em 2014. As outras duas áreas restantes (D e E) somam cerca de 20 mil m² e são propriedades do Exército Brasileiro.
Por duas vezes, o município esteve muito perto de adquirir essas duas fatias do Exército.
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