Nas asas do Aeroclube de Passo Fundo

O Aeroclube é a primeira escala na rota dos comandantes, ensina a voar e prepara profissionais para a aviação comercial

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O Aeroclube de Passo Fundo é mais abrangente do que as próprias asas abrigadas em seus hangares. Basicamente é uma entidade formadora de pilotos, através da sua Escola de Aviação Civil. É o primeiro passo para a aviação comercial e ainda agrega as atividades aerodesportivas.

Hoje a entidade é presidida por Cláudio Seibert, o vice é Hans Hörner, o diretor técnico Lucas Roratto, diretor de instrução César Mosele e o gestor operacional é Leandro Marcon. Com instalações amplas no aeródromo de São Miguel ou na sede central, o Aeroclube de Passo Fundo está focado na formação de pilotos.

A área em São Miguel é ampla e também abriga hangares particulares. Assim, num mesmo local, encontramos os aviões de instrução e os planadores da escola, aviões particulares de lazer, executivos e até acrobáticos. Aeronaves diferentes, mas em hangares perfumados pela gasolina 100/130 octanas que excita a paixão pela aviação.

Procedimentos padronizados
Ambiente paradoxal, é frequentado por apaixonados, mas a convivência é extremamente técnica. Ali estão aeronaves, nossas asas postiças que merecem todo carinho. Em aviação tudo ou quase tudo é diferente. Existem procedimentos padronizados e detalhes que devem ser observados antes dos voos.

Para decolar com o PP-HJA, o aluno seguiu uma série de procedimentos. Começou pela inspeção externa da aeronave, depois os testes internos e, por fim, o cheque de cabeceira. Um vasto checklist conferido atentamente pelo instrutor Diego Bohrer.

Os procedimentos serão adotados sempre, dos voos por hobby às linhas aéreas. Normas de segurança que os alunos também agregam ao seu cotidiano. É uma importante transferência de cidadania como, por exemplo, no uso do cinto de segurança em automóveis.

Acrobáticos e executivos
Em anexo ao Aeroclube, está a Escola Asas do Sul. É responsável pela formação de pilotos de aviação leve. “É para quem não vai seguir carreira profissional e vai pilotar por lazer”, explica o presidente Juarez Riva Vanz. A aviação leve utiliza aviões até 600 kg de peso máximo de decolagem, antigamente denominados de ultraleves.
Num dos hangares encontramos Cláudio Seibert, que passava uma flanela na borda de ataque de um imponente Citabria Decathlon. É um moderno avião acrobático, dividido em cumplicidade com César Mosele. Literalmente, uma máquina.

De outro hangar saiu outra imponente máquina. Representando a aviação executiva, um bimotor Navajo do empresário Alberto Tagliari. Atenção de todos para a perfeita decolagem do Comandante Getúlio. E aplausos.

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