A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica, encerrou a vacinação contra a gripe no município. Na segunda-feira, as doses remanescentes foram disponibilizadas para crianças a partir de dois anos conforme orientação da Secretaria Estadual de Saúde. As vacinas que ainda estavam em estoque acabaram ainda na segunda-feira. De acordo com a enfermeira responsável pelo setor de vigilância epidemiológica Raquel Cordeiro houve uma grande procura pela vacina, principalmente pela parte da manhã. O município aguarda agora a possibilidade de envio de novas doses da vacina pelo Estado para ampliar o número de pessoas imunizadas.
Estado
Até a sexta-feira (10), em todo o Estado mais de 2,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. O Rio Grande do Sul recebeu do Ministério da Saúde cerca de 3,1 milhões de doses para a campanha, quantidade suficiente para atender a demanda estimada em 2,9 milhões de pessoas, incluído um excedente por segurança. As doses que ainda restam na rede pública aproximadamente 500 mil doses da vacina permanecem sento destinadas aos grupos prioritários.
Vacina
A vacina protege pelo período de até 12 meses e com maior eficácia três semanas após a aplicação. Ela promove a imunização contra três tipos de vírus influenza: influenza A H1N1, influenza A H3N2 e influenza B. A escolha das cepas considera os vírus com maior circulação nos últimos meses. Estudos do Ministério da Saúde demonstram que a vacinação contra a influenza (gripe) reduz em, aproximadamente, 50% as hospitalizações e mortes pela doença e suas complicações, mesmo nos idosos e em grupos que apresentam comorbidades, particularmente em períodos de maior circulação do vírus. No grupo das pessoas com 60 anos ou mais, a vacina também está associada a reduções substanciais no risco de hospitalização por doença cardíaca, doença cerebrovascular e pneumonia, reduzindo consequentemente a morte por essas causas.
Mais recursos
Portarias do Ministério da Saúde publicadas ontem no Diário Oficial da União estabelecem recursos para ações de média e alta complexidade destinadas ao enfrentamento da gripe em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. De acordo com as publicações, foi considerada a necessidade de organização dos serviços ambulatoriais e hospitalares no combate à doença, tendo como base informações epidemiológicas fornecidas pelas secretarias de Saúde dos dois estados.
No caso de Santa Catarina, o montante de recursos estabelecido é R$ 5 milhões. Para o Rio Grande do Sul, a quantia estabelecida é R$ 5,6 milhões. Segundo o ministério, os estados deverão programar e pactuar, em conjunto com os municípios, a distribuição dos recursos, de acordo com a situação epidemiológica prevista ou detectada.