A notícia divulgada ontem (14) de que a atriz Angelina Jolie passou por uma cirurgia para retirada das duas mamas como prevenção para o aparecimento de câncer causou certa polêmica. Entretanto, a cirurgia é realmente indicada em duas situações, mas que passam antes pela avaliação médica e psicológica. Segundo o médico e deputado estadual Diógenes Basegio, a mastectomia profilática, preventiva, como a que a atriz fez, é uma situação que se faz em alguns casos em que são observados critérios determinantes. “Uma paciente, por exemplo, que tem um risco genético de ter câncer de mama, que não é só ter história familiar de câncer, mas aquela mulher que tem na sua composição genética alteração em seus genes, que apresentam risco de 86% de vir a desenvolver câncer de mama durante a sua vida, tem a indicação, desde que haja concordância da paciente, e conte com auxilio da equipe multidisciplinar, envolvendo psicólogos, médicos”, salienta.
Os critérios para indicação são os mesmos no Brasil como em outros países, tais como Estados Unidos, Canadá, ou na Europa. “Uma segunda indicação é nas pacientes que tenham lesões de risco para desenvolver câncer de mama, ou seja, aquela mulher que, por exemplo, fez uma biopsia e tem uma alteração pré-maligna, uma lesão que poderá evoluir para um câncer de mama. Essa paciente também pode ser submetida à mastectomia profilática, preventiva que é a retirada do tecido mamário e colocação de prótese. São as duas indicações absolutas para esse tipo de retirada das mamas preventivamente”, destaca o médico.
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