Sem impedimentos

A determinação do Conselho Nacional de Justiça para que os cartórios realizem casamentos de pessoas do mesmo sexo não altera a rotina do cartório de Passo Fundo, onde foram celebrados cinco casamentos

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Cátia e Patrícia têm dois motivos para comemorar. Elas completaram dois anos de namoro e, no dia 2 de junho, comemoram o primeiro aniversário de casamento. Elas passaram por cima de tabus e de preconceitos da sociedade e formaizaram oficialmente o seu casamento, com direito entrada da noiva com o pai, valsa, padrinhos, enfim uma festa completa. A segunda vitória envolve mais uma das recentes conquistas da população LGBT. A partir desta semana, não somente o Cartório de Registro Civil de Passo Fundo - que celebrou e não questionou o casamento delas-, mas todos os outros do Brasil são obrigados a realizar, sem questionar, o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. A norma foi aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e vale a partir do dia 16 de maio.

Segundo a escrevente autorizada do Cartório de Registro Civil de Passo Fundo, Francine Gehlen Braga, a demanda pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda não é tão expressiva, mas o Cartório e o Ministério Público seguem à risca o que foi avalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há um ano e meio. Francine disse que a procura para oficializar a união entre homossexuais é constante. " Para nós a resolução do CNJ não altera a conduta do cartório de Passo Fundo, porque nunca rejeitamos pedidos de casamento gay", esclarece.

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