Problemas respiratórios aumentam procura por emergências

Nos hospitais São Vicente de Paulo e da Cidade movimento teve incremento de 20% nos últimos dias

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A queda na temperatura e o aumento da umidade do ar são uma combinação perfeita para o aumento do número de casos de problemas respiratórios. E esta vem sendo a condição climática na região de Passo Fundo desde a última quinta-feira (16). Desde então vem aumentando a procura pelas emergências hospitalares por pacientes com sintomas respiratórios.

Nas duas maiores emergências de Passo Fundo, que ficam no Hospital São Vicente de Paulo e Hospital da Cidade, a procura aumentou em 20% nos últimos dias, especialmente a partir do final de semana. No Hospital São Vicente, por exemplo, de acordo com a assessoria de comunicação, a maioria dos pacientes atendidos com estes problemas são idosos.

Evitar ambientes fechados e andar agasalhado são as principais dicas para ficar longe dessas doenças. Conforme o médico pneumologista Tiago Simon, o clima influencia muito no aparecimento destes problemas. “As mudanças bruscas de temperatura como aconteceram de quinta-feira para cá, com aumento da umidade do ar, afetam muito a parte imunológica das pessoas, especialmente os extremos de idade, tanto os mais novos como os mais velhos, que são mais suscetíveis”, salienta. Além destes, pessoas que já tem doença respiratória prévia também estão mais propensas.

“Existe agora uma tendência do aumento das viroses, sobretudo porque com o frio as pessoas se aglomeram mais em um mesmo lugar e o ar circula menos e isso pode disseminar infecções”, completa o médico. Por isso, as indicações são para manter uma boa alimentação, vestir-se adequadamente, não se esquecer da hidratação, tomando água diversas vezes por dia, e evitar as aglomerações. “Se for ficar em locais com muitas pessoas, é importante deixar o ar circular, ventilar o ambiente. Lavar as mãos, principalmente se estiver gripado, é igualmente importante. Se for tossir ou espirrar, é bom procurar usar um lenço para não transmitir as infecções que podem levar a um maior número de atendimentos nas emergências”, salienta Simon.

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