A área da antiga pedreira da Petrópolis não poderá mais ser utilizada como depósito de resíduos da construção civil. O local está esgotado e, além disso, foi constatada a presença irregular de lixo doméstico. A denúncia foi feita ao Ministério Público por entidades ambientalistas. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) definiu um prazo de aproximadamente 30 dias para o fechamento do aterro para que as empresas tenham tempo de encontrar outro local adequado.
Cerca de cinco empresas utilizavam o aterro. O promotor de Justiça, Paulo Cirne, informou que a área havia sido destinada pelo município às empresas de tele-entulho para o depósito de resíduos da construção civil que não são considerados poluentes. No entanto, problemas começaram a surgir. “Particulares começaram a depositar lixo doméstico como se a área fosse um lixão. Além disso, o local recebia lixo doméstico depositado irregularmente nas caçambas de tele-entulho”, revelou o promotor.
Cirne salientou que a medida foi tomada porque a área está saturada. As empresas terão que licenciar uma nova área junto a Smam para depositar os resíduos. “O local está esgotado. As empresas também terão que fazer a retirada de resíduos que não sejam da construção civil, cobrir os resíduos com terra e construir um talude para impedir que pessoas entrem no local para depositar lixo”, disse Cirne.
Secretaria do Meio Ambiente pede a colaboração da comunidade
O secretário do Meio Ambiente, Enilson Gonçalves, disse que o fechamento do aterro foi determinado em reunião, no dia 16 de maio, entre moradores da Petrópolis, promotoria de Justiça, vereador Paulo Neckle e representante das empresas. “Fizemos uma vistoria no local e percebemos o esgotamento. Além disso, materiais estavam indo em direção ao rio e o depósito está provocando impactos na vizinhança”, disse o secretário.
