A diminuição de até 70% na produção de pinhão fez os preços do produto dispararem e alcançarem um índice histórico. O produto chega a ser comercializado a R$ 7 o quilo, conforme dados da Emater Municipal. Os fatores para a queda da produtividade são vários, e entre eles está a estiagem registrada entre os anos de 2011 e 2012 já que cada pinha demora até dois anos para ficar no ponto de ser colhida. A situação não é exclusiva do Rio Grande do Sul e se repete também em Santa Catarina e no Paraná que tiveram quebras na produção.
O engenheiro agrônomo da Emater, lvandroBarretto de Melo, explica que além do efeito da estiagem que prejudicou a polinização das plantas, outros fatores podem ter contribuído para que as plantas tivessem diminuído o número de pinhas, além de ter gerado pinhas com muitas falhas. Outros fator que pode ter interferido se refere a nutrição as plantas. “Como não é costumeiro fazer adubação na araucária, na medida em que ela vai produzindo ela precisa paralisar por um período para ter uma recuperação fisiológica das suas energias. E isso se dá em torno de dois a três anos para voltar a ter boa produção”, acrescenta.
O ataque da broca do pinhão também interfere. Como a praga ataca as plantas todos os anos a proteção natural da araucária é uma redução drástica na produção para diminuir a população da praga a fim de perpetuar a espécie.
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