Pouco antes das 23h da última sexta-feira, dia 31 de maio, um bebê de 11 meses deu entrada na emergência do Hospital São Vicente de Paulo, levado pela mãe, pois a criança estava muito agitada e chorando bastante. No atendimento, a mãe da criança relatou que o bebê havia ingerido uma pedra de crack que seria de um tio, usuário da droga.
Imediatamente, a equipe da emergência pediatria do hospital acionou o Conselho Tutelar. Segundo a conselheira Eliana Teresinha Lisboa dos Santos, a mãe contou que o bebê havia sido levado pelo pai na casa da avó paterna para uma visita, onde também reside um tio que é usuário de crack, sendo que a criança teria ingerido a pedra durante esta visita. “Como a criança se apresentou bastante agitada, a mãe disse que questionou sobre o que havia acontecido e então lhe disseram que ela teria engolido a droga”, conta Eliana.
Levado ao hospital, o bebê passou por cuidados médicos e ficou internada da noite da sexta-feira até a manhã de sábado, período em que ficou em observação. “Foi feito tudo que era necessário para verificar o que tinha ocorrido e também para conter a intensa agitação, seguida de muito choro”, salienta Eliana.
Na emergência do hospital, o bebê foi atendido de acordo com as normas do CIT, que definem como deve ser o atendimento em casos de intoxicação toxicológica. Segundo as informações da assessoria de comunicação da instituição, a criança não chegou a engolir a unidade da droga, mas colocou na boca e refugou logo em seguida, provavelmente pelo gosto que sentiu. Mas, o contato serviu para que tivesse as reações esperadas para o consumo do crack, como alucinações e tremores. O procedimento do atendimento médico incluiu a limpeza da boca do bebê e a tomada de medidas de proteção, como a realização de exames laboratoriais e administração de medicamentos para minimizar o efeito da droga. Também foi feito acompanhamento por eletrocardiogramas.
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