Panificação é fonte de renda

Cinco grupos de Economia Popular Solidária auxiliados pela Cáritas Arquidiocesana encontraram na panificação uma forma de melhorar de vida

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A confecção de panificados virou fonte de trabalho e renda para cinco empreendimentos que fazem parte de um grupo de Economia Popular Solidária de Passo Fundo. Cerca de 15 mulheres trabalham nestas empresas solidárias com o objetivo de contribuir para a renda familiar. A Cáritas Arquidiocesana oferece apoio ao grupo para que os empreendimentos alcancem condições para a produção e comercialização, através de capacitação com foco na qualificação dos produtos, autogestão, cooperação e viabilidade financeira.

O grupo de padaria é formado por cinco empreendimentos: Doces Sabores, Biscoitos Garbin, Gulla’s Anjo, Le Point e Sabor Collonial. Cada empresa atua em seus espaços próprios, mas realizam atividades em conjunto de acordo com os preceitos da economia solidária fortalecendo os seus negócios. Segundo a assessora de projetos da Cáritas, Odete Silveira, a cada 15 dias o grupo expõe os produtos na Galeria da Solidariedade, na rua Paissandu, em frente a EENAV, e semanalmente na Feira do Produtor. Algumas já comercializam para a merenda escolar e comércio em geral. “O grupo produz bolachas, pães, cucas, pizzas, massas caseiras, doces e até com produtos integrais. São empreendimentos que surgiram a partir de uma demanda no mercado e de mulheres que queriam complementar a renda familiar”, explicou Odete.

A Cáritas auxilia os grupos na qualificação do negócio, na busca por equipamentos e condições de trabalho adequadas. “A Cáritas administra o fundo diocesano de solidariedade. Os grupos montam o projeto e encaminham para a Cáritas que fará a avaliação e posteriormente acompanhamento dos grupos. O acompanhamento é importante porque eles se sentem mais seguros e motivados”, disse a assessora de projetos.

O assessor de projetos da Cáritas, Franciel Risson Bachi, explicou que há os empreendimentos que estão em estágio mais avançado e outros que estão começando o negócio, mas ambos caminham juntos e se ajudam. Outro aspecto importante do projeto é a valorização da mulher na sociedade. “A mulher se sente mais valorizada ajudando na renda familiar. Ela se sente mais feliz e realizada naquilo que faz”, enfatizou Bachi.

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