Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no sábado

A meta é vacinar mais de 11 mil crianças até o dia 21 de junho

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Sábado, 8, foi o Dia “D” de vacinação contra a poliomielite. O dia marca o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A campanha é uma promoção no Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e segue até o dia 21 de junho. A meta, em Passo Fundo, é imunizar 11.584 crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos. 

De acordo com o Secretário de Saúde, Luiz Artur Rosa Filho, a poliomielite é uma doença extremante grave, mas que está erradicada do Brasil há 25 anos, graças às sucessivas campanhas que vacinação que, em geral, atingem de 90 a 95% das crianças.

A gotinha, como é conhecida a vacina, faz parte do calendário básico de vacinação. As duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), são injetáveis. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral.

Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma contra a poliomielite, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável. Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios disponibilizem também a injetável nas suas unidades básicas de saúde, embora nesta campanha sejam utilizadas as duas gotinhas. O objetivo é evitar que crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.

Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia.

A vacina é extremamente segura e não há contra-indicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos, como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

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