A experiência que mudou uma realidade de violência na escola Bandeirantes, no município de Guaporé, no início da década passada, começa a ser difundida em Passo Fundo. Desde segunda-feira, a norte-americana Jani Teresa Tyson, acompanhada por outros dois voluntários, desenvolve oficinas do Projeto Alternativo à Violência (PAV) na UPF. A intenção é formar multiplicadores e disseminar o método .
Criado na década de 70 para resolver conflitos dentro dos presídios americanos, em apenas quatro décadas o PAV se internacionalizou e está presente em mais de 40 países. No Rio Grande do Sul, ele chegou pelas mãos do ex-soldado da marinha americana Richard Wangen. Radicado em São Leopoldo, faleceu em 2006.
Natural de Ohio, e com residência fixa na cidade de Caravelas, sul da Bahia, Jani trabalha com o método no Brasil desde 2000, mas já compartilhou a experiência nos cinco continentes do planeta. No RS, desenvolveu oficinas dentro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.
Durante o trabalho em Passo Fundo, ela conta com o apoio da professora aposentada Berenice Polita, de Guaporé, e do ator, Rogério Valin, de Alvorada. As oficinas são divididas em três etapas (básico, avançado e treinamento para facilitadores), totalizando 60 horas. “Trabalhamos com diversas dinâmicas que reproduzem situações do cotidiano como a exclusão, violência, falta de confiança. Todo o trabalho está voltado para a mudança interior de cada indivíduo. A partir disso, ele vai ter condições de transformar o seu contexto” explica.
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