Vivendo com auxílio do Bolsa Família

Passo Fundo possui cerca de 4,7 mil famílias que recebem o benefício mensalmente do Governo Federal

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O Programa Bolsa Família (PBF) transfere renda às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, mas em troca exige algumas condições nas áreas da saúde, educação e assistência social. São compromissos essenciais como manter a vacinação das crianças, frequência escolar, participação de oficinas, entre outras. A ideia é incentivar estas pessoas a saírem da situação de vulnerabilidade. 

Conforme a coordenadora do Bolsa Família no município de Passo Fundo, Rosângela Zanco, 4766 família recebem o benefício em Passo Fundo. Nos últimos dois anos 2170 famílias ingressaram no programa e 430 benefícios foram bloqueados nos últimos seis meses. “O Bolsa Família atende famílias em situação de pobreza ou de extrema pobreza. Para receber os benefícios as famílias precisam respeitar as condicionalidades de saúde, educação e assistência social”, explicou Rosângela.

Na área de saúde, as famílias precisam realizar a pesagem das crianças de até sete anos, fazer as vacinas necessárias e as mulheres devem realizar o acompanhamento da sua saúde e caso for gestante deve fazer o pré-natal. Já na área da educação, as crianças e adolescentes precisam estar matriculados e terem uma boa frequência escolar. Na área de assistência social, os jovens têm a oportunidade de participar do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e as mães têm acesso a oficinas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). São oferecidas oficinas de música, karatê, capoeira, artes e violão para as crianças e de pintura em tecido, artesanato e culinária para os adultos nos CRAS.

O objetivo do programa é incentivar para que estas famílias saiam da situação de vulnerabilidade. “A intenção é dar aquela ajuda para as pessoas terem acesso aos serviços e cursos gratuitos. Elas aprendem uma atividade e saem da extrema pobreza. Um dos desafios é fazer com que as pessoas conheçam o Bolsa Família”, disse a coordenadora do programa.

As famílias beneficiárias são acompanhadas pelos CRAS e a Secretaria de Saúde verifica nas unidades a situação das famílias. As escolas enviam bimestralmente a relação da frequência dos estudantes. “Assim que o sistema detecta alguma irregularidade uma carta é enviada ao beneficiário para regularização da situação e depois do prazo o benefício é bloqueado. Se a situação não for regularizada haverá o cancelamento”, explicou Rosângela.
Para participar do Bolsa Família, é preciso se inscrever no Cadastro Único na Secretaria de Cidadania e Assistência Social (Semcas), localizada na rua Teixeira Soares, no antigo Quartel do Exército.

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