Cerca de 20 servidores da Justiça de Passo Fundo aderiram ao movimento estadual na sexta-feira (28) e desligaram os computadores durante duas horas. Os trabalhadores rejeitaram a proposta de 7,16% de reajuste salarial na forma de três parcelas (em julho, setembro e outubro), conforme apresentado pelo Tribunal de Justiça. Os servidores apoiam o índice proposto, mas em apenas uma parcela, em julho, com projeto a ser enviado à Assembleia Legislativa, mantendo-se o projeto da data-base, mais reajuste de 50% no auxílio-refeição.
Em Passo Fundo, os servidores que aderiram a paralisação entre às 16h e 18h de sexta-feira, protestaram em frente ao Fórum. Conforme o representante dos servidores, Edir Godinho, disse que a paralisação é uma forma de pressão. “Estamos em negociação. Nossas condições de trabalho não são das melhores. São Inúmeros processos para poucos servidores”, disse Godinho.
O manifesto visa à retomada das negociações sobre a reposição salarial e data-base, além de buscar a conscientização da sociedade sobre irregularidade da criação de CC´s e cargos de desembargadores, em detrimento da contratação de servidores concursados para mais de 1,6 mil cargos vacantes. A ideia é que as paralisações ocorram até a retomada das renegociações pelo Tribunal de Justiça.