Segundo IBGE, o número de funcionários públicos municipais cresceu bem mais que a população entre 2005 e 2012. O número de servidores estatutários da administração direta em Passo Fundo passou de 2.353 para 3.150 em sete anos. As contratações representaram neste período um acréscimo de 25,3%. Em dez anos, o aumento no período é de 51%. Na administração indireta, o acréscimo foi de 80%. Os dados fazem parte da pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2012) divulgada na última semana, que traça um perfil administrativo de todas as cidades brasileiras. As informações de 2012 foram coletadas entre maio e dezembro do ano passado.
Em sete anos, o número total de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal brasileira cresceu 31,7%, enquanto em Passo Fundo aumentou 24,7%. Em 2005, o quadro de servidores na administração direta e indireta representava 1,47% dos moradores da cidade. Já no ano passado, passou para 1,93%. Apesar do crescimento, o número de pessoas ocupadas no serviço público municipal ainda é inferior ao percentual geral do Brasil, que ficou em 3,2% da população estimada em 2012. O quadro de recursos humanos das prefeituras está, na sua maioria, na administração direta (95,3% ou 5.985.248 pessoas), enquanto apenas 4,7% (294.965) está na administração indireta (empresas e fundações).
Na prefeitura (administração direta) trabalham o maior número de servidores municipais, totalizando 87% do número total de 3.623 no ano passado. A maioria (75%) deles é estatutário, enquanto 13% são celetistas, 5% comissionados, 5,2% estagiários e menos de 1% sem vínculo.
Administração indireta
Na administração indireta, que envolvem fundações, autarquias e sociedades de economia mista, o número de servidores em Passo Fundo aumentou mais de 80% em uma década, passando de 94 em 2002 para 473 no ano passado. Ao longo de sete anos, a diferença foi de 63%. Ao contrário da prefeitura, a maioria dos funcionários é celetista (55%).
A porcentagem de servidores estatutários representava no ano passado quase 29%. O restante do quadro é formado por comissionados (3,8%), estagiários (2,1%) e sem vínculo (10%). A realidade brasileira é diferente da local. Segundo o IBGE, no Brasil, entre 2005 e 2012 houve um acréscimo de apenas 7,9% (21 mil pessoas a mais) no pessoal ocupado na administração indireta. O maior percentual dos ocupados na administração indireta também possui vínculo estatutário (40,8% ou 120.427 pessoas).
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