Por volta das 8h de ontem (11) os professores e funcionários da rede estadual se reuniram no salão paroquial da igreja Sagrado Coração de Jesus em assembleia. A pauta de reivindicações e discussões foi a mesma dos demais 42 núcleos do Cpers/Sindicato em todo o Rio Grande do Sul. Todos os núcleos s reuniram na manhã de ontem.
Cerca de 300 professores e funcionários eram esperados na assembleia do 7º Núcleo do Cpers/Sindicato. De acordo com a diretora do 7º Núcleo, Norma dos Santos Machado, uma das discussões foi à respeito da intenção de não retornar às aulas após as férias de inverno, entrando em greve. Depois de debater todos os pontos da pauta prévia, o grupo saiu em caminhada. A primeira parada foi em frente à 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), onde entregam uma carta com as reivindicações. Depois, o grupo seguiu em caminhada pela Avenida Brasil e se juntou aos demais manifestantes na chamada Esquina Democrática (Avenida Brasil com Bento Gonçalves).
Na manifestação conjunta, os professores pediam o pagamento do piso e a valorização da educação. Ainda nesta área, alunos protestaram contra o ensino médio politécnico. Durante a movimentação, os professores distribuíram um panfleto de manifesto público do Comitê de Apoio e Solidariedade às Mobilizações em Curso e Contra a Criminalização dos Movimentos.
A assembleia de ontem foi definida há duas semanas, durante o congresso dos professores, realizado na cidade de Bento Gonçalves. Na ocasião, segundo Norma, foi deliberado a possibilidade de greve a partir do dia 29 de julho, o que deverá ser definido em votação marcada para a tarde de hoje (12) em Porto Alegre.
Por conta dessas manifestações e do dia de paralisação dos professores da rede estadual, as escolas não tiveram aulas.