Vetos ao Ato Médico pautam nova manifestação

Assembleia da Amrigs, em Porto Alegre, definiu manifestação na Capital para o dia 16. Em Passo Fundo, médicos devem decidir participação nos próximos dias

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Uma assembleia realizada em Porto Alegre na quarta-feira (10), convocada pela Amrigs, decidiu por uma nova manifestação da classe, marcada para a próxima terça-feira, dia 16 de julho. Representantes das entidades médicas de Passo Fundo participaram da assembleia daqui mesmo, através de videoconferência. Entretanto, uma reunião nos próximos dias deve definir a como será a manifestação.

Jorge Utaliz, médico diretor de relações associativas e culturais da Amrigs ressalta que o principal objetivo da manifestação marcada para terça-feira é a defesa da assistência à saúde, “que vem sendo atacada e nós, como médicos, viemos sendo eleitos como o bode expiatório, o réu do caos da saúde que se encontra o nosso país atualmente”, destaca. De acordo com ele, uma passeata será realizada em Porto Alegre. “Nós já fizemos uma passeata na semana passada e na próxima terça-feira vamos fazer algo nos mesmos moldes, com solicitação de mais verbas para a saúde, mais estrutura para atendimento às comunidades mais carentes”, completa.

A nova manifestação tem ainda na pauta a contrariedade aos vetos da presidente ao projeto chamado Ato Médico, que regulamenta a atuação dos médicos e outros profissionais da área da saúde. “A nossa luta agora também não é mais pela regulamentação da profissão médica, mas de combate aos vetos que a presidente colocou no projeto, conhecido como Ato Médico. Este projeto, na realidade, vem sendo estudado e lapidado há 11 anos. Já passou por todas as comissões das duas casas legislativas e foi objeto de sugestões, de análises, de modificações ao longo desse tempo de 11 anos e foi aprovado por unanimidade nas duas casas. Então, por essa razão, esse projeto chegou muito estudado, com muita argumentação de todos os lados e se chegou a um consenso em que nenhuma outra profissão seria invadida pelos médicos, assim como o médico teria uma profissão regulamentada para o limite da sua atuação. Então eu não veria nenhuma outra solução que não fosse a presidente ter sancionado como estava o projeto”, explica o médico.

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