A Juventude do Papa!

As ruas do Rio de Janeiro estão tomadas: a Jornada Mundial da Juventude traz as cores do Brasil e do mundo para a cidade

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Eles têm nome. São, Constancia, João e Aidê. São, também, Lima, Marina e Tina. São de todos os cantos do mundo, mas encontraram morada no Rio de Janeiro. Esqueceram aquilo que os documentos de identidade dizem sobre si e consagraram-se a Francisco. Os jovens que participam da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 deixaram de ser peregrinos e se auto denominam, agora, a Juventude do Papa. 

Os primeiros gritos vieram da língua espanhola. “Esta es la juventud del Papa” logo ganhou adaptações: italianos, brasileiros, ingleses; no mínimo sinal dos primeiros gritos, delegações vizinhas acompanhavam. A Juventude do Papa vive, nesses dias, experiências únicas e possíveis somente em oportunidades como esta. Eles enfrentam filas para comer, se transportar, para andar; encontram ruas cheias de lixo e não têm muitas informações sobre como e onde ir, mas, ainda assim, sorriem. Sorriem porque encontram, no meio de uma praça, motivos para pensar no futuro.

Feira Vocacional
Em Passo Fundo, alguns colégios disponibilizam aos alunos visitas à faculdades e, ainda, conversas com profissionais visando o melhor conhecimento das profissões do mercado. Nesse mesmo sentido, a Jornada Mundial da Juventude oferece, também, a Feira Vocacional. Em meio a um parque, Quinta da Boa Vista, na zona norte, os jovens encontram um pedaço da natureza. Um lago, árvores e tendas: em cada uma delas, congregações e movimentos de todo o mundo apresentavam suas atividades e o carisma que seguem.

Maristas, Carlistas, Scalabrianos. Movimentos de jovens, congregações de irmãs. O mau tempo que insiste em permanecer no Rio de Janeiro não foi capaz de afastar os milhares de peregrinos que aproveitaram a quarta-feira para compreender, um pouco mais, sobre os diferentes caminhos da Igreja Católica. Marina Vargas, da Diocese de Nossa Senhora de Lourdes, de Porto Alegre, tem 21 anos e está experimentando os primeiros passos da vida de irmã. “Não sei bem o que Deus espera de mim, estou tentando entender e estar aqui, em meio a diferentes possibilidades, é uma oportunidade para ouvir o que o meu coração quer me falar”.

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