O aumento de quase oito anos na esperança de vida ao nascer e a redução de 30% na mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Passo Fundo foram responsáveis pelo patamar de alto desenvolvimento humano em relação a longevidade dos passo-fundenses. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), estes componentes influenciaram na evolução da qualidade de vida dos moradores da cidade nos últimos 20 anos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) Longevidade cresceu em Passo Fundo 15,5%, acima do crescimento no Rio Grande do Sul (+13,2%), mas abaixo do Brasil (+23,2%). Os dados fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, divulgado na última segunda-feira (29). O relatório, que toma como base dados do Censo 2010, também apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e dois outros desdobramentos do indicador: Educação e Renda. Estes componentes serão retratados nas próximas reportagens do ON.
Mais alto nível de desenvolvimento
O componente da longevidade é calculado pelo cruzamento de dados demográficos e de saúde, baseados na população total da cidade, sua estrutura etária, a mortalidade infantil e a expectativa de vida da população ao nascer. Neste componente, o município apresenta melhor pontuação no Atlas do Desenvolvimento Humano. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDHM 'Muito Alto', quando o índice ultrapassa 0,800. Desde 1991, o IDHM Longevidade evoluiu 15,5%, passando de 0,717 (alto desenvolvimento) em 1991, de 0,803 (Muito alto) em 2000 e de 0,849 (Muito alto) na atual edição. No Brasil (0,816) e no Rio Grande do Sul (0.840) o IDHM Longevidade também obteve classificação máxima, mas os índices ainda são inferiores a da capital do Planalto Médio.
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