Apesar do avanço, IDHM de Educação continua sendo apenas médio

A terceira reportagem do Jornal O Nacional mostra que Passo Fundo mantém níveis maiores em relação ao componente de educação no Índice de Desenvolvimento Humano 2013 comparados ao Estado e ao Brasil

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Dados do IDHM 2013 (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) divulgados nesta semana revelam que Passo Fundo progrediu nos últimos 20 anos, melhorando a qualidade de vida dos moradores. A melhoria mais significativa entre 1991 e 2010 aconteceu no setor da educação, apresentando um avanço de quase 40%. Os dados fazem parte do Atlas de Desenvolvimento Humano, lançado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com base nos dados do último Censo do IBGE.

Há duas décadas o IDHM passo-fundense na área de ensino era de 0,589, classificado como de desenvolvimento baixo. No relatório divulgado na segunda-feira, o indicador alcançou a marca de 0,699, passando para o estágio de médio desenvolvimento. Os números mostram que o município apresenta indicadores melhores comparados ao Brasil e ao Rio Grande do Sul, especialmente porque melhorou mais no fluxo escolar, ou seja mais crianças estão na escola e na idade correta. No ranking nacional em 2010, Passo Fundo está entre os 373º com melhores índices de educação. No Estado, o município está em 28º lugar. A falta de vagas na educação infantil e o acesso ao ensino superior apresentaram ainda precisam de investimentos no município.

Educação infantil
Apesar de o município ter ampliado o acesso à escola em 30,24% na última década e de 73,58% entre 1991 e 2000, 16,6% das crianças passo-fundenses entre 5 e 6 anos ainda estão fora da escola. A proporção de freqüência nesta faixa etária é de 83,4% em Passo Fundo, abaixo do nível nacional que é de mais de 90%.
 
Sem atraso
A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 15,10% entre 2000 e 2010 e 26,51% entre 1991 e 2000. É nesta faixa etária que o município apresenta maior índice de freqüência escolar sem atraso (68,37%).

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