A renda média per capita da população passo-fundense quase dobrou (96,12%) nos últimos 20 anos, passando de R$ 545,05, em 1991, para R$ 1.068,95, em 2010 – uma alta de R$ 523,39 no período. Essa evolução resultou em um crescimento de 13,85% no Índice de Desenvolvimento Humano Renda, que em 2010 foi de 0,787, classificado de alto desenvolvimento. Além do padrão de vida (renda), o IDHM também traz aspectos sobre a vida longa e saudável (longevidade) e o acesso ao conhecimento (educação) dos passo-fundenses. Os dados são resultado da pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgados na última semana.
Segundo o estudo, a taxa média anual de crescimento da renda foi de 47,46% entre 1991 e 2000 e de 33% entre 2000 e 2010. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 6,37% em 1991 para 3,28% em 2000 e para 0,83% em 2010.
A evolução do padrão de vida em Passo Fundo é também evidenciada pela redução da desigualdade entre os seus moradores. O percentual de moradores extremamente pobres passou de 6,37% há duas décadas para 0,83% em 2010. Na parcela da população considerada pobre, a redução foi maior ainda, caindo de 20,03% para 3,63% dos moradores da cidade.
O Índice de Gini, que mostra a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos, passou de 0,56 em 1991 para 0,58 em 2000 e para 0,52 em 2010. Este indicador numericamente varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar. No Brasil, o índice em 2010 foi de 0,6 e no RS, 0,52.
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