OPINIÃO

Fatos - 06/08/2013

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Trânsito

O desentendimento entre dois motoristas (um da Codepas e outro de um caminhão) flagrado por um cidadão que estava na parada de ônibus no centro da cidade, na semana passada, só revela o nível de estresse dos motoristas de um modo geral e o despreparo no enfrentamento de situações fora do normal. Concidentemente, a Veja desta semana escancara a tragédia nacional que se tornou o trânsito no Brasil. Assassinos ao volante é a manchete da revista, mostrando que as mortes por acidentes já superam os crimes de homicídios. A discussão que teve danos materiais como saldo e que será objeto de sindicância pela Codepas não teve fim trágico por obra divina, mas quantas histórias pelo país já não terminaram de forma muito mais violenta? A resposta a situações como estas talvez esteja em nós mesmos.

Culpa

O fechamento da reportagem de Veja foi feito pelo escritor João Ubaldo Ribeiro com o artigo Nós, os desordeiros. “Vivemos imersos num mar de pequenas delinquências cotidianas que já não notamos, ou então achamos que fazem parte natural e inevitável da vida”, escreve Ubaldo ao complementar que nós, cidadãos achamos que os corruptos são “eles”, os que desrespeitam as leis são “eles”, os que sujam as cidades são “eles”, os funcionários relapsos são “eles”, mas nunca nós.

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