Emergências continuam lotadas e população reclama falta de médicos

No final de semana pessoas que buscaram atendimento pediátrico no Hospital Municipal Dr. César Santos tiveram dificuldade em determinados horários

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Enquanto as emergências dos principais hospitais de Passo Fundo, da Cidade (HC) e São Vicente de Paulo (HSVP), permanecem superlotadas, no Hospital Municipal Dr. César Santos (HMCS) a falta de médicos prejudica os atendimentos. No final de semana, quem procurou o pronto-atendimento pediátrico teve dificuldade de encontrar profissionais em alguns horários. Já na manhã de segunda-feira os atendimentos foram normalizados. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, a situação é recorrente e para completar o quadro de plantões do HMCS seria necessária a contratação de pelo menos mais cinco médicos. Um concurso aberto ontem deve ajudar a amenizar a situação.

Conforme o secretário de Saúde Artur Rosa Filho o problema não é novo e se deve à falta e a dificuldade de se contratar profissionais para completar as escalas de plantão. Uma das maneiras de tentar atrair médicos pediatras é com uma melhor remuneração para o serviço de urgência. Segundo ele, as negociações para melhorar a remuneração estão em andamento a fim de encontrar de quais formas é possível ser feito isso. Para atender completamente a demanda no Pronto-Atendimento do HMCS seriam necessários mais cinco médicos.

Emergências
As emergências dos dois principais hospitais de Passo Fundo permanecem superlotadas. No HC, por exemplo, enquanto há a disponibilidade de 18 leitos de urgência, até o fechamento desta edição, pelo menos 35 pacientes estavam em atendimento. A maior parte dos casos atendidos são de pneumonias e traumas.

No Hospital São Vicente de Paulo a situação de superlotação é semelhante. Conforme a assessoria de comunicação da instituição, nos dias que se seguiram à divulgação sobre a superlotação a procura pela emergência diminuiu um pouco. Entretanto, desde a semana passada os números de atendimentos voltaram a crescer, especialmente devido ao frio e à mudança brusca na temperatura que aumentou os casos de problemas respiratórios. Na tarde de ontem (12) a situação do quadro de atendimentos era novamente de superlotação.

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