As associações de moradores de Passo Fundo reclamam da identificação irregular de endereços em algumas ruas dos bairros de Passo Fundo. As correspondências não chegam a alguns destinos devido a quatro dificuldades principais: cães soltos, numeração irregular, falta de caixinhas nas residências e inexistência de placas com a nomenclatura das ruas. Comunidade também pode ajudar para minimizar estes problemas.
O assunto foi pauta da última reunião mensal da Uampaf que contou com os esclarecimentos e informações do gerente de atividades externas dos Correios, Odone José Fantinelli Junior. De acordo com Fantinelli, uma das principais causas que dificulta o trabalho dos carteiros é a presença de cães soltos. “No Rio Grande do Sul, a cada três dias um carteiro sofre ataque canino e, por conta disso, o carteiro fica afastado durante aproximadamente cinco dias”, relatou Fantinelli.
Entre as sugestões para minimizar os problemas de identificação de residências está a necessidade de encaminhamento, por parte das autoridades, de um ofício aos Correios informando sobre alterações ou criação de ruas. Os Correios também se colocaram a disposição para realizar uma força-tarefa com o município para solucionar os problemas de numeração. Uma das dicas é utilizar o número oficial do imóvel. “Algumas instituições criam numerações paralelas e o morador acaba colocando em frente da casa diversos números. O ideal seria que os moradores utilizassem o número que consta na matrícula do imóvel”, salientou o gerente de atividades externas dos Correios.
O bairro Nossa Senhora Aparecida é confundido com Santa Marta em diversas correspondências. Além disso, algumas ruas possuem dois nomes diferentes. É o caso da Rua Luiza Barriquel, que também aparece no mapa como rua Cacequi. Já a rua Severino Ribeiro está no mapa como rua Sapiranga. “Já abri processo na Câmara de Vereadores para a Comissão de Obras e Nomenclaturas, mas perderam o processo e teremos que repetir todo o trabalho.
É um problema que gera inúmeras reclamações da comunidade”, disse o presidente da Associação de Moradores do bairro Nossa Senhora Aparecida, Iraceu Gazola. O carteiro e também presidente da vila Dona Júlia, José Amauri Garcez de Andrade, revelou que esta é uma situação comum em diversos bairros. “É uma realidade geral da comunidade, principalmente em relação a numeração errada. Tem ruas que tem dois números iguais e a norma diz que temos que ordenar as correspondências do menor para o maior. Se tiver dois números iguais, vou encontrar no primeiro número 50 que encontrar”, explicou Andrade.
Como facilitar a entrega das correspondências:
- Deixe bem visível o número da casa, prédio ou sala comercial;
- Mantenha o portão da residência fechado e seu cão vacinado;
- Coloque um aviso de “Cuidado com o Cão”;
- Em caso de atendimento ao carteiro prenda o cão;
- Disponibilize caixa receptora de correspondência, junto ao portão ou muro, mas longe de lixeiras e do alcance dos cães.