OPINIÃO

Fatos - 16/08/2013

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Coragem I
O vereador Alberi Grando, PDT, disse na sessão plenária de quarta-feira que é contra a troca de favores entre parlamentes e governo, através das chamadas emendas ao orçamento da União. Para ele, a prática serve apenas para fomentar currais eleitorais dos políticos e deve acabar. A manifestação ocorreu depois que o Congresso votou o primeiro turno da PEC que obriga o Executivo a pagar as emendas dos deputados e senadores. “O papel do legislador é o de criar leis, fiscalizar suas aplicações, fiscalizar o Executivo no cumprimento legal do orçamento e serviços”, lembrou.

Coragem II
O vereador considera que a prática é injusta, pois somente municípios que tenham representantes no Congresso acabam sendo beneficiados com recursos federais, desde que tenham emendas parlamentares aprovadas no orçamento. Segundo ele, em média nos últimos 10 anos, dos 5.570 municípios existentes no país, apenas 1.500 foram contemplados com emendas. A postura do vereador foi corajosa, diante de uma maioria de legisladores que, certamente, pretende que esta situação não mude.

Reforma
A Ordem dos Advogados do Brasil está sugerindo que a propaganda eleitoral seja liberada na Internet. A proposta foi apresentada ontem pelo presidente Marcus Vinícius Furtado Coêlho, na audiência pública que tratou sobre a reforma política na Câmara dos Deputados. No entendimento da entidade, seria uma forma de reduzir a influência do poder econômico sobre o meio político.

Pegou fogo
O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento do recurso do ex-deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ), atual PR, após um bate-boca acalorado entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. O desentendimento começou quando o presidente da Corte passou a discordar dos argumentos de Lewandowski. Barbosa disse que o ministro queria rediscutir a condenação, fato que não é possível nos embargos de declaração, segundo a Agência Brasil.

Bate-boca
Barbosa: “Não acho ponderável o que Vossa Excelência está querendo, reabrir uma discussão”, disse.  Em seguida, Lewandoski rebateu: “Para que servem os embargos?”. O clima ficou mais tenso e Lewandowski disse: “Estamos com pressa do quê? Queremos fazer justiça”. Logo em seguida, Barbosa rebateu novamente: “Fazemos o nosso trabalho. Não fazemos chicana”. Lewndowski pediu que Barbosa se retratasse, mas o ele respondeu que não irá se retratar.“Não vou me retratar", disse. A sessão será retomada na quarta-feira, 21.

 

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