Segue a interdição do terminal de combustíveis

Empresa Ipiranga ainda não se manifestou em relação a interdição determinada pelo Ministério do Trabalho

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O abastecimento dos caminhões-tanque continua suspenso e cerca de 50 veículos permanecem no pátio do Terminal de Combustíveis, instalado no Distrito Industrial de Invernadinha, em Passo Fundo. O terminal está interditado desde a manhã de terça-feira (13). A determinação foi da Superintendência do Ministério do Trabalho após inspeção realizada no local. Cerca de 400 veículos abastecem diariamente no Terminal de Combustíveis. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte de Combustíveis, Raul Stadel, os caminhões estão sendo direcionados para o abastecimento em outros terminais em polos como Cruz Alta, Santa Maria e Ijuí. Segundo o auditor fiscal do trabalho, Marcelo Naegele, até às 17h de ontem (15), a empresa Ipiranga, responsável pela administração do Terminal, não havia se manifestado sobre a interdição ou apresentado alguma proposta.

Entenda o caso
O Ministério do Trabalho interditou o Terminal de Combustíveis de Passo Fundo na manhã de terça-feira. Entre as principais razões da interdição está a falta de funcionários contratados e especializados para a realização do abastecimento, que vinha sendo feito pelos próprios motoristas dos caminhões-tanque. O Ministério do Trabalho justifica que este é um trabalho de risco e o caminhoneiro fica exposto ao benzeno, que é uma substância tóxica, encontrada na gasolina. Esta substância é cancerígena e provoca sonolência, tontura e dor de cabeça. O MT também determinou a instalação de um equipamento (exaustor) para reduzir os índices de inalação do benzeno pelos trabalhadores. Durante a inspeção, os auditores fiscais também encontraram irregularidades em alguns equipamentos como as máscaras de respiração, cujos filtros estavam com prazo de validade vencido. Os talabartes dos cintos, usados para prender o motorista durante a operação, estão proibidos pelas normas técnicas.

 

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