Encontrar boas histórias em uma cidade de pouco menos de 3.000 habitantes não é uma tarefa muito fácil. Mas a pequena São Domingos do Sul, a cerca de 70 km de Passo Fundo, guarda uma que completa 75 anos no próximo domingo (18). A história do seu Artério Perin e da dona Delmira Capoani começou em um final de tarde, no mês de agosto em uma das festas em honra a São Domingos, o padroeiro do município. Seu Artério conta que no final da tarde, após a festa, alguns jovens ficaram na praça, entre eles, ele e dona Delmira: “No fim do dia tinha umas 7 ou 8 gurias e uns 5 ou 6 rapazes.
De repente os outros foram para casa e eu e a Delmira ficamos por último. Aí nós conversamos pela primeira vez. No fim ela comentou: ‘foi a primeira vez que nos falamos e nos demos bem na conversa’. Concordei com ela e pedi quando iríamos nos encontrar de novo e ela disse: ‘quando você quiser’. Aí pedi se ela aceitava que eu fosse na casa dela no domingo seguinte à tarde, ela aceitou, eu fui e ali começamos o namoro”. Tudo devidamente autorizado pelos pais de dona Delmira.
O tempo passou, o amor cresceu e no dia 18 de agosto de 1938, os dois subiram ao altar para se unir em matrimônio, abençoados pelo então pároco da cidade, Monsenhor João Benvegnú, que hoje é considerando santo pelos moradores de São Domingos. Como seu Artério morava com o pai, no interior a cerca de 1.500 metros da cidade, depois do casamento os dois se mudaram para lá, onde ficaram por 13 anos. Depois disso, compraram sua própria terra, onde hoje ainda mantêm um pequeno sítio. Trabalhando na agricultura, seu Artério e dona Delmira tiveram 10 filhos, 4 mulheres e 6 homens, o mais velho deles já faleceu. Ao todo, o casal tem 26 netos e 25 bisnetos.
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