O segundo dia de paralisação dos professores estaduais em Passo Fundo permanece com o cenário semelhante ao do primeiro dia, com adesão parcial. Entretanto, segundo a diretora do 7º Núcleo do Cpers/Sindicato, Norma Machado, algumas escolas optaram por reduzir os períodos para que os professores pudessem discutir sobre a greve. Já o Colégio Joaquim Fagundes dos Reis teve seu segundo dia de greve e este foi o local escolhido para um bandeiraço que foi realizado na manhã de ontem (27).
Hoje, um ato público em Porto Alegre deve definir os rumos da mobilização. A diretoria do 7º Núcleo deverá estar presente à movimentação. Para a sexta-feira, dia 30 de agosto, está marcado um dia nacional de paralisação com a realização de atividades regionais unificadas. Na tentativa de que mais professores engrossem o movimento, todos os dias o Comando Geral de Greve está repassando um boletim. No material que foi encaminhado ontem, o comando orienta aos professores que não se “deixem intimidar por ameaças contra o constitucional direito de greve. Em caso de qualquer tipo de perseguição ou tentativa de intimidação, procure o comendo de greve regional”, alerta o texto.
Em Passo Fundo, a diretoria do Cpers está desde a segunda-feira percorrendo as escolas para conversar com os professores. Entretanto, muitos deles estão cadastrados para participarem da Jornada Nacional de Literatura, que começou na noite de ontem, o que dificulta a adesão à greve. “Temos uma adesão parcial em Passo Fundo. Agora á tarde (27) não conseguimos passar mais nas escolas tendo em vista o pessoal que está se organizando para ir para a Jornada de Literatura. Algumas escolas que passamos no turno da manhã reduziram os períodos”, explica Norma.