Adesão à greve do magistério permanece parcial

Cpers espera mais mobilização e maior adesão entre hoje e quarta-feira, para quando está marcada reunião com o governo do Estado

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A segunda-feira foi de debates nas escolas da rede estadual de Passo Fundo. Depois da paralisação da última sexta-feira, 30 de agosto, a direção do 7º Núcleo do Cpers Sindicato aproveitou para passar nas maiores escolas da rede já nas primeiras horas da manhã desta segunda para promover uma discussão entre os professores sobre a questão da greve do magistério.

De acordo com a diretora do 7º Núcleo, Norma Machado, como na quarta-feira (4) está marcada a reunião com o governo do Estado, a expectativa é que a mobilização aumente entre hoje e amanhã. O governo do Estado agendou reunião de negociação com o comando de greve do magistério em audiência realizada na semana passada, no dia 28 de agosto. O encontro será às 14 horas desta quarta-feira, dia 4 de setembro, na sede do Instituto de Previdência do Estado (Ipe).

Conforme Norma, a adesão à greve entre os professores que atuam em Passo Fundo permanece parcial. A mobilização teve início no dia 26 de setembro. De lá para cá, pelo menos duas manifestações foram realizadas com participação de professores, alunos e funcionários. O comando de greve tem realizado reuniões todas as tardes na sede do 7º Núcleo com o objetivo de seguir em Passo Fundo os mesmos passos do comando de greve do Cpers estadual.

De acordo com o boletim de greve emitido pelo Cpers, para hoje, 3 de setembro, a agenda marca continuidade das mobilizações nas regiões, com atividades nos bairros e escolas; e pressão aos representantes do governo com o objetivo de que a “audiência de negociação marcada para quarta-feira resulte na apresentação de propostas concretas à pauta de reivindicações”, conforme diz o texto.

Atualização dos dados
O último levantamento de dados feito pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) apontava que do universo de 2.574 escolas, 22 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,85%. Do universo de 79.370 professores, 3.849 aderiram à greve, o que representa 4,9%. Ainda no mesmo informe, a secretaria orienta os pais para que levem seus filhos para as aulas e que as direções devem fazer o fiel registro da realidade escolar quanto à efetividade de cada professor e funcionário.

Segundo a Seduc, atividades da paralisação não podem ser consideradas letivas, mesmo que, eventualmente, envolvam alunos. Também consta no informe que todas as aulas que, por ventura, forem interrompidas deverão ser recuperadas na sua totalidade e que a hipótese de redução das horas trabalhadas na jornada escolar não dá conta das 800 horas letivas, por isso, devem ser recuperadas integralmente, minuto a minuto.

 

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