Foi bem recebida pelos agricultores a proposta do governo do Estado em colocar a disposição do Ministério da Justiça seis mil hectares de terra para tentar aliviar a tensão gerada pelo processo de demarcação de terras indígenas no Rio Grande do Sul. O vice-presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo, Jair Rodrigues, comemorou o anúncio. "É uma atitude louvável disponibilizar estas terras. Poderia ser ampliada para outras entidades, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que poderia também doar áreas no Estado", disse.
A proposta do governo foi apresentada após protestos realizados por agricultores e índios na semana passada com o objetivo de explicar que esclarecer que o governo não tem responsabilidade sobre a demarcação de terras. "O Executivo estadual quer constribuir na resolução da questão fundiária e participar das negociações entre as partes. Além de recursos destinados a ações produtivas, o Estado está disponibilizando 6 mil hectares de terras para assentar agricultores ou indígenas, conforme se der a liberação do governo federal", explicou o chefe da Casa Civil, Carlos Pestanas, em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira em Porto Alegre.
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