Quem passa hoje pela principal praça de Passo Fundo, a Marechal Floriano, consegue ter uma visão ampla do espaço, além de conseguir enxergar de um lado a outro da praça. A diminuição da população de pombos foi outro benefício conseguido com o trabalho de abate e podas de árvores. Embora num primeiro momento possa parecer que muitas árvores tenham sido abatidas, o principal trabalho realizado foi o de podas, o que não vinha sendo feito há muito tempo, conforme o secretário municipal de Transportes e Serviços Gerais, Cristiam Thans.
“Fizemos uma visita técnica junto com a Secretaria de Planejamento antes de começar as obras de revitalização. Verificamos que havia muita vegetação rasteira e também de pequeno porte, além de algumas árvores que estavam em risco de cair, muito velhas. E também constatamos que havia muito sombreamento, o sol não estava entrando na praça”, esclarece o secretário.
Depois dessa visita, foi feita uma solicitação, através da Secretaria do Planejamento, para que a Secretaria do Meio Ambiente autorizasse a fazer algumas podas e alguns abates, que são a retirada de algumas árvores. “No nosso levantamento eram 36 árvores que pedimos para abater e podar. A Secretaria do Meio Ambiente então fez a vistoria e encaminhou para o Conselho Municipal de Arborização e Urbanismo, o Comau, porque quando é um volume grande é o conselho quem autoriza. Depois da vistoria, o conselho autorizou uma parte, não todas, foram 19 árvores de maior porte e somente depois da autorização é que começamos a intervenção”, explica Thans.
Conforme o secretário, poucas foram as árvores abatidas, sendo que a maior diferença na praça e o que mais contribuiu para aumentar o nível de insolação no local foram as podas. “O que ocorre é que fizemos uma poda que fazia muito tempo que não se fazia. Podamos bastante as árvores de grande porte e retiramos alguns arbustos que estavam obstruindo o passeio e a visão. Como retiramos esses arbustos, as pessoas estão começando a enxergar de um lado ao outro da praça. Abriu bastante, clareou bastante”, comenta. Algumas das árvores para as quais houve solicitação de abate, e que não foram autorizadas, não foram mexidas, mas uma acabou caindo no início do mês, após um vendaval. “Era uma árvore de grande porte e que acabou atingindo outras duas que já estão condenadas também. Então vamos fazer uma nova solicitação para que seja reavaliada a situação de algumas árvores que foram atingidas pelo vendaval”, projeta o secretário.
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