A busca por voluntários

Unidade Regional da Defesa Civil prepara pessoas para enfrentar situações como catástrofes naturais

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Não importa onde, nem quando. Sempre que acontece algum tipo de catástrofe eles estão prontos para ajudar no resgate e auxílio às vítimas, sem receber nenhuma ajuda financeira em troca. Encontrar e preparar pessoas com este espírito de solidariedade tem sido uma das funções do empresário Marcelo Fabras, 34 anos, coordenador de voluntários da unidade Regional da Defesa Civil (Redec), com sede em Passo Fundo.

Dono de um currículo que inclui dezenas de cursos, entre eles o de salvamento, busca e resgate, realizado na Espanha, e outro ministrado pela NASA, em Porto Alegre, Fabras vem há pelo menos 10 anos dedicando parte de sua vida em ações de ajuda humanitária em diferentes partes do Brasil e até mesmo fora dele.  Com duas mochilas equipadas para passar o tempo que for preciso longe de casa, ele permanece 24horas em alerta.

Na nova função há dois meses, o instrutor comemora o aumento de interessados em fazer parte da Defesa Civil na condição de voluntária. Somente na regional de Passo Fundo são 56 inscritos, dado considerado ‘muito bom’, por ele, ‘mas que pode crescer ainda mais’ comenta. O coordenador informar que qualquer pessoa pode ser voluntária para auxiliar basicamente em três frentes: estruturação, prevenção e atuação nos desastres.

“Na semana passada, por exemplo, funcionários da Anatel estiveram em Passo Fundo para aplicar a prova de habilitação de uso de rádio amador. É o sistema de comunicação mais seguro durante uma catástrofe. Não tem problema de queda de sinal como os celulares. A pessoa já pode auxiliar desta forma” explica. Até o final do ano, estão previstos pelos menos mais dois cursos, um deles ministrado pela Cruz Vermelha, sobre gerenciamento de abrigos de emergências. O outro será uma simulação de acidente aéreo, no aeroporto Lauro Kortz.

Para dar suporte aos novos voluntários, a Defesa Civil conseguiu, através de uma parceria com a Brigada Militar, uma sala ao lado do pórtico de entrada do quartel do 3º RPMon. O antigo depósito está em reformas e recebendo equipamentos como computadores, livros, mapas, entre outros. O local será utilizado para realização de cursos e reuniões dos grupos. A entidade também poderá utilizar o espaço externo do quartel nos treinamentos. “Foi uma conquista importantíssima. Agora temos um lugar para trabalharmos de maneira ainda mais efetiva” comemora Fabras. A entidade também pleiteia dois veículos junto à Receita Federal. Todos os deslocamentos são feitos com carros e combustível dos próprios voluntários. “Isto mesmo, as pessoas tiram do próprio bolso para ajudar nas emergências” comenta.

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