Vale alimentação
O Executivo encaminhou para a Câmara de Vereadores, na sexta-feira, o projeto que vai alterar o pagamento do ticket alimentação dos servidores detentores de cargo em comissão (CCs) e para os que serão contratados a partir da nova lei. Os atuais servidores do quadro permanecem sob a vigência das leis 2.857 e 2.864. Pela proposta, o auxílio alimentação terá caráter indenizatório no valor diário de R$ 18,43 e só será recebido pelo servidor pelos dias trabalhados. O valor poderá ser pago em dinheiro ou por ticket. A proposta que demandou uma série de reuniões com o Sindicato dos Servidores, e encontros diretos do prefeito Luciano Azevedo com os diversos setores da administração, se apresenta como uma das alternativas para que o Executivo reduza o seu comprometimento com a folha de pagamento. É apenas uma das medidas dentre outras que já estão sendo adotadas. O projeto foi em regime de urgência para a Câmara.
Corte
No final da administração do prefeito Airton Dipp a folha de pagamento dos servidores representava um comprometimento de 55,49% do orçamento do município. Estava acima do que permite a legislação que é 54%. Na atual administração, este índice baixou para 53,01%, 2,55% de redução. Uma das medidas que contribuiu para isso, foi o corte drástico das horas extras. A média mensal de pagamento era de R$ 150 mil/mês no ano passado e caiu para R$ 18 mil nos últimos meses deste ano. Somente são pagas horas extras em casos essenciais e urgentes.
Conta
O projeto que altera a forma de pagamento do vale alimentação pretende uma nova redução no comprometimento com a folha na ordem de 0,3% ou 0,4%, o que equivale a R$ 50 mil por mês. O valor pode não ser representativo perto de um orçamento milionário, mas fará a diferença até o final do ano, quando seis novas escolas de educação infantil entrarão em funcionamento e haverá necessidade de contratação de mais professores. A ordem é: aperta aqui, ajusta ali para fechar a conta.
Recurso
O ex-prefeito Osvaldo Gomes interpôs recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal no processo em que teve negado o seu registro como candidato a prefeito no ano passado, por apontamentos do Tribunal de Contas do Estado, que o tornaram inelegível. O recurso foi interposto, depois esgotada a jurisdição do Tribunal Superior Eleitoral, que manteve o registro negado.
Piada
“Báh Tchê! Vinha eu na Avenida Brasil aqui em Passo Fundo com um notebook numa mão, smartphone no bolso, e um pacote de erva mate na outra mão....eis que um rapaz veio me assaltar, e eu disse: - Pode pegar, leva o not e o telefone, e ele me diz: - Não! Nada disso...me passa a erva mate!” Copiada de Henri Jorge Neris, da Uirapuru. Não tá fácil Henri!