Fenômeno
A decisão da deputada federal Manuela D ´Ávila, PCdoB em não disputar a reeleição muda o cenário da proporcional para 2014. Manuela fez o comunicado ontem pelo site oficial (http://manuela.org.br/) . “Tenho muita vontade de devolver ao meu Estado a experiência que acumulei nesses dois mandatos em Brasília”, justificou ao informar que pretende disputar uma vaga para a Assembleia Legislativa. Eleita duas vezes deputada federal, em 2006 com 271.939 votos e, em 2010 com quase 500 mil votos, é considerada um fenômeno eleitoral. A votação de Manuela, somada a de Beto Albuquerque, 200 mil votos, levou para a Câmara outros três parlamentares: Assis Melo (PCdoB), José Luiz Stédile (PSB) e Alexandre Roso (PSB), que fizeram menos de 50 mil votos cada. E deixou na segunda suplência, o atual vice-prefeito de Passo Fundo, Juliano Roso.
Quadro
Manuela tomou uma decisão pessoal, que vinha sendo amadurecida desde 2008 e que era de conhecimento do núcleo político do partido. Já o conjunto da militância foi surpreendido. A parlamentar tem um projeto que é ser prefeita de Porto Alegre e, para alcançar o seu objetivo, sente necessidade de permanecer mais no Estado e focar neste projeto. A grande expectativa é saber se Manuela vai repetir o desempenho fenomenal de votos para o Parlamento Gaúcho.
Pré-candidatos
Vereadores que possivelmente disputarão em 2014: para estadual - Alex Necker, PCdoB, Vilson Lill, PSB, Sidnei Ávila, PDT, Pedro Danelli, PPS. Para federal - Patric Cavalcanti, DEM. Na administração, o nome é Mauro Sparta, DEM, que ocupa uma direção do Hospital Municipal. O vice-prefeito Juliano Roso é outra possibilidade. Fará o que o partido deliberar.
Dilema
O PSB mantém discussão interna em torno do dilema: fica ou desembarca do governo de Tarso Genro. Há duas fortes vertentes de defesa. A que considera que o partido faz parte do projeto, pois elegeu o vice-governador Beto Grill; e há quem defenda que os socialistas devem sair do governo o quanto antes. A decisão só se dará com a definição do cenário nacional.
Colaborando
Projetos que não são de competência dos vereadores só servem para abarrotar as sessões plenárias: saem do nada para lugar algum. Os vereadores têm outras formas de debater temas importantes, que não seja a apresentação de propostas sem respaldo legal. Para tanto, antes de tomar a iniciativa podem consultar a Procuradoria da Câmara que tem profissionais competentes, conhecedores da prática legislativa. #ficaadica.