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Diz a crença popular que o que se aprende de criança, se leva para a vida inteira

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Se no Rio de Janeiro a paixão é pelo carnaval, por aqui, só se fala em Semana Farroupilha. E quem é ligado em tradicionalismo, faz questão que seus filhos sigam na mesma trilha. É por conta desse gosto, que os Centros de Tradições Gaúchas e Departamentos Tradicionalistas de clubes mantêm as invernadas, muitas delas com a participação de gente pequena, e bem pequena mesmo, pois em Passo Fundo, algumas invernadas têm crianças a partir dos quatro anos de idade.

“É incrível, mas a gente nota que as crianças com 6, 7 anos desenvolvem muito bem já a dança de invernada”, afirma Rodinei Fraga, diretor Departamento Artístico da 7ª Região Tradicionalista. Para ele, esse incentivo de que as crianças participem é muito importante. “Nós temos o Enart, que é um dos maiores festivais da nossa América. Incentivando essas crianças desde cedo a dançarem e tocarem algum instrumento garantimos a nossa representatividade. Além disso, o CTG é um ambiente sadio, que essas crianças participando, têm tudo para desenvolver uma capacidade muito grande”, salienta.

Mais do que ensinar a dançar, tendo crianças participando dessas atividades, os centros de tradições conseguem garantir a perpetuação do tradicionalismo. “Temos que difundir a nossa cultura um pouco mais, eles serão o futuro para nos substituir, porque as entidades são permanentes, mas nós somos passageiros”, avalia Fraga. Entretanto, ele afirma que algumas patronagens não estão preparadas para enfrentar as dificuldades que são impostas para a manutenção das invernadas. “As entidades de Passo Fundo, de maneira geral, estão abertas para as invernadas, mas algumas patronagens que eu noto que em qualquer dificuldade que têm com uma invernada, acham mais fácil terminar do que continuar. As crianças têm que ser incentivadas para que a cultura gaúcha volte a crescer”, destaca.

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