Lixo que não acaba mais

Grupo Escoteiro Maragatos denuncia a falta de conscientização de cidadãos que procuram o Complexo da Roselândia para depositar lixo

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Áreas do Complexo Turístico Roselândia estão servindo como depósitos de lixo para muitos cidadãos que não tem educação e consciência dos prejuízos ambientais. As centenas de garrafas de bebidas alcoólicas e de energético, copos e demais resíduos presentes na rua Pablo Picasso impressionam qualquer pessoa que tem respeito pelo meio ambiente. Outras dezenas de terrenos também estão sendo utilizados para descarte de entulhos e resíduos em geral.

O Grupo Escoteiro Maragatos, com sede no Parque da Roselândia, descobriu os pontos de lixo, no último final de semana, após a realização de uma ação de conscientização ambiental no bairro. A sujeira na rua Pablo Picasso, localizada ao lado do Clube Juvenil, demonstra que o local está sendo utilizado com frequência como ponto de encontro. De acordo com o diretor técnico do grupo de escoteiro, Kleber Martins, o pouco movimento e a inexistência de casas favorecem a situação. “Com o fechamento dos postos de combustíveis após a meia-noite e a lei seca, o pessoal vem pra Roselândia fazer festa e beber. Os moradores dizem que o som alto e a baderna são constantes. Depois de beber, deixam o lixo na rua”, disse Martins.

Na Avenida Mauá, é possível perceber outros pontos de depósito irregular. Papéis, móveis, roupas, calçados, aparelhos eletrônicos e até sacolas de lixo doméstico são encontrados no local.

O grupo de escoteiro deverá fazer um mutirão neste final de semana para recolher o lixo. “Pregamos a conservação da natureza e nos deparamos com esta quantidade de lixo que demora séculos para se decompor. Este lixo vai matando a vegetação, as árvores e o solo. Temos que denunciar e pedir que as pessoas não joguem lixo no Parque”, pediu o diretor técnico do grupo de escoteiro.

O coordenador do Parque de Rodeios da Roselândia, Valter Carbolin, disse que a presença de lixo nos arredores do parque também é constante. “As pessoas acham que a Roselândia é depósito de lixo. Esta questão é preocupante”, enfatizou Carbolin.

Outra situação levantada por Carbolin é o número excessivo de abandono de cães no Parque. “Além do lixo, as pessoas vem aqui deixar os animais. Dentro do Parque de Rodeios temos mais de 140 cães”, revelou o coordenador do Parque de Rodeios.

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