Sede própria da UFFS no quartel depende de doação de área

Universidade aguarda parecer sobre parte da área do quartel que pertence à União, enquanto área pertencente ao Exército permanece como está

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Embora a previsão seja de permanência por pelo menos dois anos nas instalações organizadas no Seminário Nossa Senhora Aparecida, a direção da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) está trabalhando para a definição da sede própria e definitiva que, tudo indica, seja parte da área do quartel, no centro de Passo Fundo. A referida área fica à direita de quem entre pelo portão principal, e tem cerca de cinco hectares.

A área total do quartel é de aproximadamente nove hectares, sendo que uma parte já foi doada para as instalações da Polícia Federal, outra parte pertence à União, e uma terceira parte pertence ao Exército. A expectativa da UFFS é pela doação da área pertencente à União, uma vez que a do Exército está em tratativas com o município.

“O processo de doação já saiu da Superintendência de Patrimônio da União (SPU) de Porto Alegre com parecer positivo e agora está na Superintendência de Patrimônio da União em Brasília para a publicação da portaria que permite a SPU de Porto Alegre fazer o ato final, que seria a doação. Ainda não foi definida a data de quando isso sairia, mas não vai demorar muito”, explica o reitor Jaime Giolo, ressaltando que um intenso trabalho está sendo feito para instalar o campus naquele local.

Por se tratar de uma área central, e com vocação para a prestação de serviços médicos, Giolo acredita ser o quartel o local mais adequado para o funcionamento da instituição. “É um lugar adequado para os objetivos do campus”, salienta. Além disso, já existe um pré-projeto para o local. “Temos os projetos de construções prontos. O pré-projeto é da utilização da área e será apresentado em uma audiência pública em Passo Fundo, para mostrar e também ouvir sugestões”, completa. A ideia, segundo o reitor, é construir um campus que permita o acesso da comunidade. Para isso, seriam mantidas algumas áreas verdes, instalada uma biblioteca e espaço para museus.

Para o prefeito Luciano Azevedo, a instalação do campus nesta área o identificaria com o que já acontece na região. “Aquela é uma área próxima ao principal centro médico de Passo Fundo e o principal foco da universidade num primeiro momento são cursos na área de saúde. Então há uma identidade entre o que a universidade pretende fazer e aquilo que já acontece na região. Agora, é importante dizer que esta é uma área que não é da prefeitura, é da União. E é a União que determina nos próximos meses, o que será feito naquela área”, ressalta.

Pré-projeto prevê áreas de convivência para comunidade

Como se trata de uma área central, com extensa área verde e carente de revitalização, nas discussões prévias sobre a possibilidade de instalação do campus, um dos principais pontos tem sido a transformação do local em um pólo que possa ser acessado, além da comunidade acadêmica, pela população passo-fundense.

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