Em dezembro deste ano, completará dois anos da retirada histórica de quase 100 toneladas de lixo do Rio Passo Fundo. A equipe do Jornal O Nacional retornou ao local, próximo a ponte da BR 285, fundos da Embrapa Trigo, para saber como está a situação atual. Na época, uma camada espessa de lixo formada por milhares de garrafas pet, isopor, brinquedos, eletrodomésticos, entre outros resíduos, encobriam uma extensão de cerca de 100 metros do rio. A boa notícia é que o rio voltou a respirar neste trecho.
A natureza se encarregou de regenerar a área que foi poluída drasticamente pelo homem. Aos poucos, a clareira na mata, que teve que ser aberta para a entrada de uma draga para retirar o lixo das águas, já foi tomada pelos taquaruçus, uma espécie de taquara que compõe a vegetação. O rio, que ficou represado pela quantidade de resíduos, também retomou seu percurso natural.
O funcionário da Embrapa, Ricardo Leão, ficou feliz em ver o rio mais limpo. “Este braço do rio estava completamente obstruído por garrafas pet, sofá e outros objetos na época. No dia da limpeza fiquei impressionado. O lixo acumula aqui, mas é jogado pela população ao longo de sua extensão. O que precisamos é uma maior conscientização. A Embrapa tem uma preocupação muito grande com a preservação do rio. É uma satisfação ver esta transformação”, declarou Leão.
O sargento do 3º Batalhão Ambiental, Eldecir Simor, que acompanhou na época a situação do rio revelou que o local está em fase de regeneração, já que parte da vegetação foi retirada para permitir o acesso do maquinário. “Tecnicamente a limpeza feita na época surtiu o efeito desejado”, disse Simor.
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