Cerca de 150 mil pessoas devem visitar os cemitérios municipais de Passo Fundo no Dia de Finados, no próximo dia 2 de novembro. A Prefeitura de Passo Fundo intensificará a limpeza e pintura nesta semana. Já os familiares, estão movimentando os cemitérios para dar os últimos retoques nos túmulos. Só estão sendo permitidas obras de pequeno porte para evitar sujeira e acúmulo de entulhos.
Passo Fundo possui oito cemitérios municipais: Vera Cruz, Petrópolis, Roselândia, Ribeiros, Jardim da Colina, Santo Antônio, São João e São Miguel. O mais movimentado deverá ser o da Vera Cruz, que possui cerca de cinco mil túmulos. De acordo com o coordenador de serviços gerais, Nharan Vieira de Carvalho, cerca de 80 mil pessoas deverão visitar este cemitério. A segurança deverá ser reforçada através de uma empresa de vigilância terceirizada e Brigada Militar. “Ao todo cerca de 150 mil pessoas devem passar pelos oito cemitérios. O mais movimentado deve ser o da Vera Cruz devido a presença do túmulo da Maria Elizabeth com dezenas de ônibus de excursão”, destacou Carvalho.
Os preparativos para o Dia de Finados iniciaram há duas semanas, mas nestes últimos dias, os trabalhos deverão ser intensificados. Zeladores e uma equipe do PAC executam os serviços necessários. Lixeiras estão sendo confeccionadas para atender a demanda. “Estamos fazendo um trabalho de limpeza e de pintura nos muros, palanques e cordões. Já os túmulos são responsabilidade dos familiares”, salientou o secretário de Transportes e Serviços Gerais, Cristiam Thans.
O secretário também fez algumas recomendações para a população. “Evite jogar lixo no chão e não coloque água nos vasos das flores para evitar a dengue. Nós estaremos disponibilizando areia para quem precisar. A solicitação pode ser feita ao zelador do cemitério”, informou Thans.
Últimos retoques
A movimentação de familiares nos cemitérios já é grande. Os aposentados Clarice e Hilário Pilati aproveitaram o dia de sol, na tarde de ontem (22), para fazer melhorias no jazigo da família. “É uma tradição da família cuidar do jazigo. É uma forma de respeito e de homenagear aqueles que já partiram. É dizer que a gente não se esqueceu, mesmo sabendo que a lembrança fica mesmo é no coração”, declarou Clarice.