Os contrastes do Rio

Segunda etapa do Projeto Navegar Rio Passo Fundo percorreu parte da área urbana do rio que dá origem ao nome do município

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O Rio Passo Fundo como era há cem anos e um rio poluído. Os dois cenários puderam ser vistos de perto na segunda etapa do Projeto Navegar Rio Passo Fundo, da nascente ao mar, realizada na tarde de ontem (31). Quatro grupos formados por estudantes, ambientalistas, professores e escoteiros percorreram grande parte do trecho urbano do rio. Outras quatro etapas estão previstas, incluindo toda a extensão dos rios Passo Fundo e Uruguai até o Oceano Atlântico através do veleiro Cecy, uma embarcação sustentável feita com garrafas pet e taquaras. O projeto é uma promoção do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp), Escola Estadual Cecy Leite Costa, Grupo de Escoteiros Guarani com o apoio da Corsan e 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar.

Os participantes foram divididos em quatro grupos. O primeiro percorreu as margens do Rio Passo Fundo, entre a Escola Eulina Braga, fundos da Prefeitura, até a ponte na Avenida Sete de Setembro. O segundo grupo fez o trajeto entre a ponte do loteamento Umbu, na rua São Lucas, até a Avenida Sete de Setembro. O terceiro grupo percorreu a ponte do rio na Avenida Sinimbu, no Parque Farroupilha, até o rio no loteamento Umbu e o outro grupo realizou o trajeto da Perimetral Leste até a ponte na Avenida Sinimbu, no Parque Farroupilha. “Os grupos percorreram o trecho urbano do rio no bairro Petrópolis, Manoel Corralo, Entre Rios e fundos da Prefeitura. Foram feitas anotações com as características atuais da situação do rio e amostras de água foram colhidas. É um trabalho educativo, mas os danos encontrados serão denunciados aos órgãos competentes”, disse o diretor do Gesp, Paulo Fernando Cornélio.

A equipe do Jornal O Nacional acompanhou o quarto grupo que percorreu a Perimetral Leste, ainda na área rural, até o início da área urbana no Parque Farroupilha, na ponte da Avenida Sinimbu. Foram cerca de 2,5 quilômetros de caminhada pelas margens e entorno do Rio Passo Fundo. Na área rural o grupo conheceu a prainha, uma região que preserva a vegetação e aspectos hidrológicos da mesma forma há séculos. “A prainha é nos fundos do bairro Manoel Corralo. Muita gente se banha aqui. Os aspectos geográficos e hidrológicos são os mesmos de 100 anos atrás. Isso mostra que é possível termos um rio em condições de balneabilidade ainda. Queremos tornar este local uma área de conservação”, revelou o diretor do Gesp.

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