A cadeia solidária das frutas nativas é o tema da 13ª edição da Feira Regional da Economia Popular Solidária (Fresol) que inicia hoje no Igaí Eventos, e segue até o próximo domingo. Durante os três dias, o público terá a oportunidade de conhecer e adquirir uma série de alimentos produzidos à base de frutas nativas que, até bem pouco tempo atrás, eram negligenciados nas propriedades rurais, como butiá, guariroba, jabuticaba, araçá, e hoje tornaram-se fonte de emprego e renda.
Atualmente no Rio Grande do Sul são aproximadamente 230 famílias, distribuídas entre as regiões norte, nordeste e litoral norte, envolvidas na produção de alimentos a partir de frutas nativas.
Um número que vem crescendo gradativamente e refletindo na economia. Já são pelo menos 20 empreendimentos em pleno funcionamento, como padarias e sorveterias. Entre alguns produtos estão sovertes com a polpa da guariroba e butiá, pastel, croquete e bolachas de pinhão, além de sucos, doces, massas, biscoitos, picolés, entre outros.
Em Passo Fundo, a divulgação e comercialização dos produtos vêm sendo feita pela cooperativa Encontro de Sabores. Integrante do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (Cetap), Alvir Longhi explica que o desafio da economia solidária é aproveitar as frutas nativas, preservando as florestas e, ao mesmo tempo, promover a geração de renda e emprego. “O tema é trabalhado aqui na região há pelo menos 12 anos, mas ganhou visibilidade no Estado nos últimos dois anos, principalmente em função da renda. Para citar um exemplo da valorização destas frutas, o quilo da guariroba está custando R$ 2” explica.
Interessados em obter mais informações sobre o assunto, poderão participar gratuitamente do painel “As potencialidades das frutas nativas na alimentação escolar” que acontece hoje, a partir das 14h, na praça de alimentação da feira.
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