A Secretaria de Educação entregou nesta semana o projeto para atendimento de alunos das escolas de ensino infantil que estarão em férias no próximo mês de janeiro. A discussão iniciou depois de uma decisão de homologação pelo Ministério de Educação do parecer do Conselho Nacional de Educação que prevê férias de 30 dias para todos os professores e funcionários das Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis).
Os pais que trabalham e não têm onde deixar seus filhos levaram o assunto ao Ministério Público e a promotora Ana Cristina Ferrareze Cirne reuniu todas as entidades para uma reunião, realizada no final do mês passado, solicitando do município um projeto de atendimento nas férias e nos recessos de julho e dezembro.
Com base nessa reivindicação, o município entregou para ser analisado e debatido com o Ministério Público e entidades uma proposta de colônia de férias onde serão atendidos os filhos de trabalhadores que no mês de janeiro não terão com quem deixar as crianças. Neste projeto, a ser debatido, o município colocará quatro escolas como pólos de atendimento para as crianças matriculadas nas Emeis a ser administrado em parceria entre a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas) e Secretaria Municipal de Educação (SME).
Segundo levantamento da Secretaria de Educação, em 21 escolas estão 100 crianças que precisariam deste atendimento. O projeto pretende atender quadrantes do município. As escolas escolhidas pelo projeto são EMEI Geny Araújo Rebechi (Manoel Portela), EMEI O mundo da Criança (Secchi), EMEI Sonho Encantado (Hípica) e EMEI Maria Elizabeth (São Cristovão).
Como acessar
Os pais interessados deverão, segundo o projeto, entregar comprovante de necessidade, pois desta a intenção seria garantir o direito da criança no convívio familiar no período de férias. Ainda de acordo com o projeto, os pólos funcionariam das 7h30 às 12h e das 13h às 18h com atividades de políticas para infância e financiado, orientado e supervisionado pelas áreas de assistência social, saúde, cultura, esportes e proteção social.
A promotora Ana Cristina Ferrareze Cirne disse que recebeu e vai analisar o projeto, chamando para semana que vem uma reunião com todos os interessados e, desta forma, encontrando em conjunto uma solução. “Temos que garantir as férias dos profissionais e o atendimento das crianças”, destacou a promotora.
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