Por mais de uma hora no início da tarde desta segunda-feira (18) o prefeito Luciano Azevedo, os secretários da Segurança e Planejamento, o procurador do município e a comissão que representa os comerciantes do bairro Vera Cruz discutiram novamente a proibição do estacionamento na Avenida Moacir da Mota Fortes. A reunião, convocada pelo prefeito foi para apresentar uma proposta para avaliação dos comerciantes. A ideia apresentada foi a de prorrogar, pelo prazo de um ano, a permissão para estacionamento no trecho da avenida entre o Cemitério da Vera Cruz e a rua Erechim, no lado direito sentido centro/bairro, o que compreende dois quarteirões.
Depois de muita discussão, a comissão aceitou a proposta, que será ratificada em um documento que está sendo providenciado pela Procuradoria Geral do Município, em que os comerciantes assinarão a ciência do prazo, que deverá servir para adequações. A assinatura deve acontecer entre terça (19) e quarta(20), mas a comissão disse que antes levaria a proposta para apreciação de todos os integrantes do grupo.
Como justificativa da proposta e da permissão por tempo determinado, e não da revogação da proibição, como os comerciantes queriam, o prefeito apontou o dever de cumprir o contrato firmado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no que diz respeito às obras do Anel Viário. “Esse contrato é um compromisso herdado da administração anterior”, salientou Luciano.
De acordo com ele, consta no projeto que compreende o determinado trecho que foi realizada pesquisa detalhada e consulta pública sobre as modificações. Luciano lembrou ainda que o contrato com o BID ainda está vigorando e que as obras do Anel Viário devem estar concluídas no prazo compreendido entre um ano e meio ou dois anos. Por este motivo, até que as obras se concluam, a proposta é a de retorno do estacionamento pelo prazo de um ano, a começar em 1º de dezembro de 2013, com o objetivo de dar um maior tempo para os comerciantes se adequarem a esta mudança.
Durante a reunião foi ressaltado ainda que no momento de entrega das obras para apreciação dos técnicos do BID, o trecho não poderá estar com estacionamento permitido, pois contraria o projeto. “Isso é o que é possível fazer neste momento e quero com isso mostrar a nossa boa vontade com a comunidade”, destacou.
Por outro lado, o prefeito salientou que, caso o BID venha a notificar o município, enviando documentação dizendo que Passo Fundo possa perder recursos para as demais obras, a permissão será revogada de imediato.
A matéria completa você confere nas edições impressa e digital de O Nacional. Assine Já