Civilidade I
O Brasil precisa de muitas coisas. Não seria diferente num país continental formado a partir da mistura de raças, de pessoas que vieram de outras Nações para aqui formar suas famílias. Os contrastes são evidentes e dispensam aprofundamento. O Brasil precisa de leis rígidas para combater crimes como a corrupção, mas também de um Judiciário ágil e atuante. Precisa mudar completamente o sistema penitenciário. Precisa de mais, muito mais educação e investimentos pesados em saúde. Precisa de tudo isso e mais um ‘tantão’ de outras coisas. Bueno! Mas, o Brasil, mesmo diante de todas as suas mazelas será o anfitrião da Copa de 2014. Não há como voltar atrás. Investimentos estão sendo feitos e agora precisamos receber o mundo em nossa casa. E receber bem é receber com educação, civilidade e paz.
Civilidade II
Se o país acertou em investir o que investe para termos a Copa do Mundo, se vai valer a pena ou não, deveremos nos manifestar da forma mais democrática possível: na hora do voto. O que não pode, sob hipótese alguma, é repetir a cena lastimável de violência da Arena Joinville, SC, como a do último domingo. A relação entre o episódio de domingo e a Copa é direta, porque se criou uma insegurança absurda em relação ao que está por vir no Mundial.
Civilidade III
Não haverá governo que segure a má intenção de pessoas violentas que se dão ao trabalho de sair de suas casas para um estádio, não para se divertir com o esporte que é paixão nacional, mas para praticar a violência. Não há leis e nem presídios que resolvam o problema da falta de civilidade. Que sejamos bons anfitriões, fazendo a nossa parte individualmente. Se precisarmos cobrar do governo mais tarde, poderemos fazê-lo de cabeça erguida.
Tenso
Final de ano é natural que as pessoas fiquem mais estressadas. A correria, o desgaste, coisas por fazer, projetos por votar, etc.. Tudo isso pode influenciar nos ânimos. Os vereadores já demonstram este estresse para o período. O clima foi tenso por vezes na sessão de ontem da Câmara. Ernani Laimer e Rui Lorenzatto se estranharam durante o debate de um projeto. Quase, quase.
Posse
Rene Cecconello é o mais novo integrante do diretório estadual do PT. Tomou posse no sábado e disse que é ao mesmo tempo um grande orgulho ser membro titular, mas também um grande desafio.
Dividido
A decisão do PDT sobre a candidatura própria revelou uma divisão interna preocupante para os trabalhistas. A diferença de votos entre os que defendiam a candidatura e os que queriam a manutenção da aliança com o PT foi pequena e pode fazer estragos.