OPINIÃO

Coluna Saul - 24-25-26/12/2013

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Jabuticabal
Um sucesso mais uma edição da Comunidade em Ação do Grupo Editorial O Nacional. Em parceria com a final do futsal do bairro Integração o evento reuniu milhares de pessoas que tiveram uma tarde de serviços, arte e diversão. Realizado no ginásio do Jabuticabal o evento tem por objetivo reunir famílias e proporcionar integração e prestação de serviços. Parabéns aos voluntários que lá estiveram e fizeram a diferença.

Chicão
É o cara. Trabalha com amor e dedicação em todos os anos proporcionando de forma especial a alegria para centenas de crianças. Estes dias avistei Chicão com sua camionete no Bairro Berthier recolhendo lixo reciclado, mostrando a persistência de um homem que através de suas atitudes mostra o quanto é possível quando se tem boa vontade.

Barbaridade
A morte de Tânia Mara Barreto, de 62 anos é uma barbaridade e mostra que se não nos unirmos para mudar esta realidade será cada vez mais comum crimes como este. A morte brutal sinaliza que estamos no caminho errado e devemos sim, mesmo contra a vontade discutir sobre isto. Não é normal e nem deve ser admissível fatos como este.

Barbaridade II
Temos uma cultura de nos apavorar, indignar e desabafar nas rádios, jornais e principalmente nas redes sociais, mas depois de alguns dias cai no esquecimento. Foi assim com o Fermino Ferraz da Luz, que foi morto na lotérica. Foi assim com Luiz Carlos Polippo, professor e comerciante. E agora o que faremos com a morte de Tânia?

Barbaridade III
Apenas criticar a polícia não basta. Temos problemas sim, mas muitas questões de segurança não dependem da policia e sim de mudanças nas leis e da cultura popular. Valores, família, drogas, planejamento familiar, terceirização na educação dos filhos, punição e tantos outros temas que devemos debater e cobrar mudanças.

Banalidade
Hoje vemos como banalidade a morte de muitas pessoas. É mais um caso, mais um assassinato e daí, como fica? Foi com Fermino, Polippo e com a Tânia, e amanhã será com nós. Isto mesmo, ninguém estará livre desta onda de banalização da vida. Começa lá no berço e nos primeiros passos de nossos filhos, nos valores que ensinamos a eles e depois das regras da escola e sociedade que todos deveriam cumprir, mas muitos tentam encontrar uma saída brasileira no ato de burlar a lei. Começa assim e termina com muitos pensando que podem tudo, até matar.

Família
Me pergunto o que devemos fazer ? Primeiro punir estas pessoas, pois nada justifica o que estamos vivenciando, a morte destas pessoas não podem passar em vão. Polippo se salvou, mas poderia ser diferente com ele também. Temos que urgentemente chamar a família em suas responsabilidades e que acompanhem seus filhos afim de evitar ações marginais como estas.

Família II
A dor dos filhos, netos e amigos de Tânia na véspera de natal é um recado para a sociedade que lamentavelmente tem convivido com a violência de forma passiva. A morte dela assim como de Firmino e de tantos outros neste ano e nos anos que passaram é a confirmação que o sistema faliu. Discursos, leis, e debates não servem para justificar a morte de inocentes.

Drogas
Estamos perdendo muitos jovens para as drogas. Muitos além do que podemos imaginar. A violência aumenta a cada dia e fruto do aumento de dependentes químicos. Devemos como sociedade nos unir e combater este mal que tem destruído milhares de famílias no Brasil inteiro.

Drogas II
As nossas famílias estão numa corrida enlouquecida em busca de estabilidade financeira. Comprar a casa, o carro, o melhor celular, melhor roupa e enquanto isto nossas crianças e adolescentes estão perdidos por ai. A luz vermelha acendeu e devemos com urgência mudar nossos conceitos, sob pena de pagarmos a cada dia pela inversão de valores.

Guerreiro
Meu pai, Chico Spinelli completou no último sábado 79 anos de vida. Uma alegria comemorar esta data com toda a família e principalmente blindar uma vida de trabalho, fraternidade e de muita dedicação a sua família. Na oportunidade recebemos a tia Ruthe e o primo Francisco Spinelli Neto que vieram de Porto Alegre especialmente para abraçar o velho Chico.

 

 

 

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