Para muitas crianças o Natal é sinônimo de brinquedos e muitos presentes. Para outras tantas a realidade é muito diferente. Em muitos bairros da cidade as famílias teriam dificuldade para poder dar aos pequenos o presente desejado. Nesses casos a ajuda do Papai Noel é fundamental. Infelizmente, muita gente grande já não acredita no velhinho. Por outro lado centenas, talvez milhares de pessoas, creem na magia do Natal e fazem a sua parte para garantir que muitas crianças possam sorrir nesta data tão especial. A campanha do Papai Noel dos Correios já é tradicional e na manhã de segunda-feira (23) entregou presentes para mais de 230 crianças na escola estadual Professora Lucille Fragoso de Albuquerque.
São anônimos de toda parte da cidade que dedicam um tempo para escolher uma cartinha, comprar um presente e entregá-lo no Correio para que ele possa ser entregue nas escolas. Além disso, outros tantos funcionários se envolvem voluntariamente para organizar toda a logística de entrega. Na escola, a maior parte dos presentes pedidos pelas crianças foi material escolar, aproximadamente 40% do total. Além disso, bicicletas, bolas, skates, ursos de pelúcia e bonecas completaram a lista.
O pequeno Daniel Lopes Rezende, de sete anos, foi um dos que pediu material escolar de presente ao bom velhinho. Segundo a mãe dele, Rosa Maria Kuns, o menino gosta de estudar, e desde o primeiro ano as professoras incentivaram a leitura que se tornou um hábito para ele. “Logo que começou a ler, onde nós íamos ele parava para ler alguma coisa. Em casa também sempre está lendo”, conta a mãe. Segundo ela, a família poderia comprar o material para a criança, embora com certa dificuldade. “Ele chegou em casa e contou que na carta ele pediu o material escolar e também para que o Papai Noel pedisse a Deus para ajudar o avô dele que está com problemas de saúde”, conta emocionada.
Preocupado
As conversas entre os pais de que era preciso economizar para poder comprar o material escolar para os dois filhos motivou o estudante João Vitor Leitão de seis anos a fazer sua parte. Quando a professora os orientou a escrever uma carta ao Papai Noel, ele não teve dúvidas e pediu o material escolar. “Tudo que eu preciso para o segundo ano está aqui”, conta ele enquanto olha a mochila nova repleta de materiais como cadernos, lápis de cor, papeis coloridos e desenhos para pintar. “Ele gosta tanto de estudar que lida com os cadernos o dia inteiro, as vezes se esquece até de comer. Tem dias que ele me pede pra ir mais cedo do que o horário de entrada para a escola”, conta a mãe Magali Rodrigues demonstrando orgulho.
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